Senadores americanos convocam responsáveis por Facebook, Google e Twitter
Mark Zuckerberg, Sundar Pichai e Jack Dorsey vão ser questionados sobre medidas contra a desinformação, além do uso de dados e fraudes online. Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, em audiência nos EUA em agosto passadoReproduçãoUma comissão do Senado dos Estados Unidos decidiu por unanimidade convocar os responsáveis do Facebook, Google e Twitter para questioná-los sobre suas medidas contra problemas como desinformação, uso de dados ou fraudes online. Membros da Comissão de Comércio votaram nesta quinta-feira (1) a favor de uma audiência obrigatória com Jack Dorsey (Twitter), Mark Zuckerberg (Facebook) e Sundar Pichai (Alphabet, empresa-mãe do Google). O senador republicano Roger Wicker, que preside o painel, lamentou que as empresas não tenham aceitado os convites anteriores para "responder abertamente a questões sobre questões tão visíveis e urgentes para o povo americano". "Questionamos como eles estão protegendo e protegendo os dados de milhões de americanos, exploramos como eles estão lutando contra a fraude de desinformação e outros golpes online, examinamos se eles estão fornecendo uma experiência de Internet segura para crianças e adolescentes", explicou. As três empresas californianas operam redes sociais. Junto com a Amazon e a Apple, estão sendo investigadas nos níveis federal e estadual por não moderar conteúdo problemático (propaganda enganosa, discurso de ódio, pedofilia) e por supostas práticas anticompetitivas. No final de julho, os CEOs do Google, Apple, Facebook e Amazon foram interrogados e ministrados durante horas por um comitê da Câmara dos Representantes. Os democratas os acusaram de esmagar seus concorrentes e a democracia, enquanto os republicanos se sentiram censurados pelas redes sociais, apesar de sua presença e milhões de seguidores nessas plataformas. Legisladores democratas e republicanos pediram que as regras de responsabilidade legal para serviços online sejam alteradas, sob uma lei conhecida como Seção 230, alegando que ela permite a proliferação de conteúdo prejudicial.Veja mais vídeos sobre tecnologia no G1