Marcelo Segreto, cantor da Filarmônica de Pasárgada, versa sobre a (des)união da América Latina em EP solo

Marcelo Segreto, cantor da Filarmônica de Pasárgada, versa sobre a (des)união da América Latina em EP solo
? Cantor, compositor e idealizador da Filarmônica de Pasárgada, grupo de música experimental criado em 2008 na cidade de São Paulo (SP), Marcelo Segreto versa sobre a (des)união da América Latina nas três músicas que compõem o repertório autoral do EP América, América, lançado na quinta-feira, 15 de outubro, com capa que expõe arte de Manuela Eichner.

Primeiro título da discografia solo de Segreto, o EP América, América é produto resultante da participação do artista em concurso ibero-americano de composição de canção popular.

Gravado em fevereiro deste ano de 2020, com produção musical de Tó Brandileone e direção artística de Marcus Preto, o EP apresenta as três músicas – 1492, Tordesilhas e América, América – inscritas por Segreto no concurso, cujo tema era justamente a integração dos países da América Latina.

As faixas foram arranjadas em 2019, antes da gravação feita no estúdio de Tó Brandileone na cidade de São Paulo (SP).

Capa do EP 'América, América', de Marcelo Segreto

Arte de Manuela Eichner

Com letra escrita com mistura delirantes de fatos históricos, a composição 1492 é caracterizada pelo autor como "retrato onírico" do Brasil e da América Latina.

Tordesilhas, faixa gravada com a cantora argentina Lili Molina, parte do Tratado de Tordesilhas para fazer analogia entre uma relação amorosa e a relação de distanciamento que o Brasil tem com os países vizinhos da América Latina.

A música-título América, América dá continuidade a essa analogia, reiterando a separação que isola o Brasil do restante da América Latina.
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