Caso Lucilene: principal suspeito, Vanderlei, tem prisão temporária decretada

Caso Lucilene: principal suspeito, Vanderlei, tem prisão temporária decretada

A Justiça de Porto Ferreira decretou hoje a prisão temporária do principal suspeito pelo desaparecimento da empresária Lucilene Maria Ferreira, de 48 anos, proprietária de um hotel na cidade, que não foi mais vista desde a noite da véspera de Natal.

Vanderlei Meneses, que era sócio da empresária, deverá ficar preso por 5 dias, com possibilidade de prorrogação por igual período. De acordo com uma fonte ouvida pelo Jornal do Porto, a prisão foi pedida após o depoimento de uma testemunha do caso.

A Polícia Civil e o Ministério Público, até o momento, não deram mais detalhes sobre a prisão de Vanderlei. No momento em que o suspeito foi levado à viatura da Polícia, um pequeno grupo de populares proferiu xingamentos contra ele na Delegacia de Polícia de Porto Ferreira.

No último dia 17, Vanderlei prestou depoimento por mais de 5 horas na Delegacia. Também apontado como amante da empresária, ele estava acompanhado por seu advogado.

Participaram da tomada do depoimento um delegado, dois investigadores e dois promotores da região.

Após a oitiva, Vanderlei disse que prestou todas as informações que lhe foram solicitadas e que tudo transcorreu normalmente.

Já seu advogado disse também que tudo foi esclarecido e que as autoridades iriam juntar o que foi falado para dar sequência no inquérito policial.

De acordo com informações divulgadas, a Polícia quer saber, principalmente, por que o celular do sócio emitiu sinais de uma área de mata na noite do desaparecimento de Lucilene.

O advogado explicou que essa questão da localização não é exata, e sim apenas uma estimativa.

Que seu cliente teria passado num ponto próximo da mata, onde existe uma rodovia, e se dirigiu a um pesqueiro à beira do rio Moji-Guaçu, perto de onde cães farejadores da Polícia Militar estiveram fazendo buscas pelo corpo, mas sem sucesso.


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