Yannick Noah lamenta "silêncio" de esportistas brancos contra o racismo

Yannick Noah lamenta

"O silêncio me incomoda", disse ele quando perguntado se os atletas brancos deveriam se comprometer com esse assunto.

"O que me tranquiliza é que falamos rápido o suficiente de injustiça. Sim, isso acontece o tempo todo", afirmou o ex-astro. "Mas agora também existem jovens brancos, uma geração jovem que percebe que este é o seu futuro e que não querem viver neste mundo".

Yannick Noah, é filho de pai camaronês e mãe francesa e foi campeão de Roland Garros em 1983. O ex-tenista, que acabou de completar 60 anos, postou uma foto sua no Instagram na semana passada, vestindo uma camiseta branca que dizia "Não consigo respirar, #JusticeForGeorgeFloyd".

No vídeo de sua prisão, George Floyd, um negro de 46 anos, é ouvido repetindo a frase "Não consigo respirar", enquanto um policial o imobiliza no chão, com um joelho apoiado em seu pescoço.

Noah comentou o assassinato de Floyd: "É uma injustiça que deve conscientizar a todos. Estou certo de que, em geral, a polícia faz um trabalho muito bom, mas há maçãs podres".

Antes de Noah, o hexacampeão mundial britânico de Fórmula 1 Lewis Hamilton lamentou o "silêncio" dos "grandes astros" de seu esporte, que ele considera "dominado por brancos".

O jogador de futebol alemão nascido em Gana, Jérôme Boateng, considerou esta semana "desejável" que mais atletas brancos famosos usem sua "notoriedade" para combater o racismo.

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