Fluminense não deve investir na contratação de Thiago Silva

Fluminense não deve investir na contratação de Thiago Silva

A diretoria do Fluminense sonhava em investir na contratação do zagueiro Thiago Silva antes da pandemia do novo coronavírus. Porém, com a interrupção do futebol no mundo e a dificuldade de se conseguir receita, o Tricolor praticamente desistiu do sonho. Na realidade, mesmo mantendo a atual folha salarial, já será difícil honrar todos os compromissos até o fim de 2020. Além disso, outros fatores pesam nesta decisão.

O Fluminense já tem apalavrada a volta do atacante Fred. O jogador vinha negociando desde que se desligou do Cruzeiro. O centroavante já dá um reajuste na folha salarial, embora tenha aceitado um salário mais enxuto para fechar. O anúncio só não aconteceu porque a diretoria entende que poderia pegar mal.

Outro fator que pesa contra a volta de Thiago Silva é a concorrência. O defensor está nos planos do Milan. Nesta semana também foi divulgada a informação que o Paris Saint-Germain, que parecia carta fora do baralho, já trabalha com a possibilidade de prorrogar o contrato do jogador.

Thiago Silva se tornou ídolo do Fluminense no fim da década passada, quando conquistou pelo clube que o revelou a Copa do Brasil de 2007 e fez parte da campanha do vice da Copa Libertadores de 2008. Ele defendeu o Milan entre 2009 e 2012, se transferindo em seguida para o Paris Saint-Germain.

A decisão da diretoria do Fluminense pode ser considerada equilibrada. O clube acabou de acertar com os atletas um plano de redução salarial. Antes, já havia reduzido em 15% os vencimentos dos gerentes e dirigentes. Por fim, conseguiu suspender por três meses o pagamento das parcelas do Ato Trabalhista. Uma economia provisória mensal de R$ 1,2 milhão. O dinheiro era utilizado para pagar dívidas trabalhistas com ex-jogadores e ex-funcionários.

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