Creche Roberto Henrique João abre as portas ao voluntariado e busca parcerias para retomada

Conforme relatou o Jornal do Porto em 22/09/2021, a nova creche na Vila Maria encerraria a parceria entre a Prefeitura Municipal e a Creche Roberto Henrique João. Segundo noticiou o jornal, o termo de fomento com a Creche RHJ disponibilizava de 137 vagas, sendo na época distribuídas em 12 turmas, preenchidas por mais de 100 crianças. Acontece que a creche é uma ong, uma instituição educacional com mais de 50 anos de existência e contava com a parceria que se iniciou na gestão do Dr. Maurício Sponton Rasi. Em entrevista ao Jornal do Porto, o coordenador da instituição, Luíz Carlos Sanaiotte, explicou que em meio ao caos da pandemia Covid-19, o termo de fomento foi encerrado, causando uma grande crise. Foram 15 anos de convênio e o fim, gerou uma crise sem precedentes, onde a própria instituição viu-se obrigada a realizar demissões, manter o quadro mínimo de funcionamento e com uma grande depressão financeira. Diante da situação, a CRHJ necessitaria urgentemente de um plano que a manteria em pé, exercendo sua ideologia educacional em Porto Ferreira.

Ninguém melhor que o voluntariado e a ajuda da sociedade para que a entidade não fechasse as portas, conforme relatou o próprio Luíz. Pessoas como a nutricionista Alice abraçaram a causa. Ela integrou ao time de voluntariado, juntamente com a coordenadora Milena, a auxiliar de enfermagem Maria José e a diretora Marta Aparecida Sanaiotte, formando a equipe multidisciplinar de voluntariados na Creche Roberto Henrique João, que em 2022, criou uma "elite" profissional, na busca de retomada na existência da instituição que marcou época, chegando a ter 120 crianças em seu quadro de atendimento educacional.

E o desafio estava lançado não apenas para as quatros voluntárias, mas para todos aqueles que sempre enxergaram a Creche como um grande patrimônio imaterial da sociedade de Porto Ferreira. Pronto. Exigiu-se esforço de quem ajudava nos eventos, das doações e para tanto, o serviço de telemarketing se tornou uma ferramenta primordial, para que os doadores entendessem a terrível situação que a renomada Creche estava vivendo.

Ao sair do vermelho com muito trabalho, a entidade continua mantendo o lema de quem não entregou a batalha e pequenas ações continuam alimentando o objetivo da Creche, que a tornará grande novamente. Quem nela trabalha, não deixa passar o único dia sem contar com apoio de voluntários. E Luíz fala desta retomada com muito entusiasmo, pois a luz acende quando os vereadores aprovam emendas impositivas em busca da permanência e seus serviços prestados à educação ferreirense, quando crianças como a Júlia e a Manuela, se tornam verdadeiras caçadoras de tampinhas, para ajudarem a CRHJ em seu projeto Tampinha Legal e somar na busca de seus ideais. Mas a entidade não para por aí. Pessoas físicas e empresas poderão fazer doações do imposto de renda por meio do CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente). A Nota Fiscal Paulista tem sido outro fator determinante para que ela tenha êxito no alvo de voltar a conceder mais de 100 vagas para filhos e filhas de pais trabalhadores, cuja renda per capita não passa de um salário mínimo e meio.

Luíz agradece a todos os voluntários, supermercados, as escolas Objetivo e Cooperativa, assim como outras que levam o projeto Tampinha Legal a movimentar a economia de quem precisa tanto, para educar quem mais necessita. E a CRHJ continua precisando de voluntários e os interessados poderão entrar em contato com o Luíz, pelo telefone: 3585-2401, com a Marta pelo telefone 3581-2386, assim como o serviço de telemarketing, pelo 3585-3358 e falar com a Ana ou Elaine. É assim que Porto Ferreira fará a Creche Roberto Henrique João continuar sendo grande prestadora de serviços a sociedade ferreirense.