App de mensagens Signal apresenta instabilidade nesta sexta

App de mensagens Signal apresenta instabilidade nesta sexta
Aplicativo tem visto número de usuários crescer após WhatsApp anunciar mudanças em seus termos de privacidade. Pessoas utilizam celulares diante de projeção dos logos do Signal, WhatsApp e Telegram em foto ilustrativa

Dado Ruvic/Reuters

O aplicativo de mensagens Signal está enfrentando problemas técnicos nesta sexta-feira (15). A conta do serviço no Twitter publicou que a empresa está ciente das dificuldades para o envio de mensagens e que trabalha em uma correção.

A pane também afeta a criação de novas contas e o registro de dispositivos.

Ao tentar incluir um número de telefone para confirmar identidade, o app mostra uma mensagem afirmando que "não conseguiu se conectar com o servidor".

O Signal teve um grande crescimento nos últimos dias, após o WhatsApp anunciar mudanças em seus termos de privacidade. O aplicativo não revelou se a alta de usuários está relacionada com a instabilidade.

WhatsApp, Telegram e Signal: conheça as vantagens de cada um dos aplicativos de mensagens

Crescimento

O Signal foi baixado por 17,8 milhões de usuários nos últimos sete dias, de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado Sensor Tower. O WhatsApp foi baixado por 10,6 milhões de usuários durante o mesmo período, uma queda de 17%.

O crescimento fez com que os executivos do app anunciassem a contratação de mais funcionários para reforçar o serviço e a infraestrutura de suporte.

Brian Acton, que co-fundou o WhatsApp antes de vendê-lo ao Facebook e depois fundou a Signal Foundation, se recusou a fornecer dados equivalentes para o Signal, mas disse que a expansão nos últimos dias foi "vertical".

De onde surgiu o Signal?

A Signal Foundation, sem fins lucrativos, sediada no Vale do Silício, que atualmente é responsável pelo aplicativo, foi lançada em fevereiro de 2018 com Acton fornecendo um financiamento inicial de US$ 50 milhões.

Desde então, a Signal recebeu doações. O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, está entre os apoiadores do aplicativo e Acton disse que não há planos de buscar fontes diferentes de financiamento.

"Milhões de pessoas valorizam a privacidade o suficiente para sustentá-la e estamos tentando demonstrar que há uma alternativa aos modelos de negócios baseados em anúncios que exploram a privacidade do usuário", disse Acton, acrescentando que as doações continuam "chegando".

Vídeos sobre TECNOLOGIA no G1