Tulipa Ruiz revive sucesso de Aracy de Almeida no disco 'Éramos seis vol. 2'

Tulipa Ruiz revive sucesso de Aracy de Almeida no disco 'Éramos seis vol. 2'
Gravação inédita do samba, feita pela cantora para a novela, valoriza edição da segunda parte da trilha sonora da trama das 18h. Ouvida pelos seguidores de Éramos seis (TV Globo) desde o começo da novela das 18h, a gravação inédita do samba Não me diga adeus (Paquito, Luis Soberano e João Correia da Silva, 1948) – feita pela cantora Tulipa Ruiz especialmente para a trilha sonora da trama ambientada nas décadas de 1920 e 1930 – já está enfim disponível para compra ou streaming no mercado fonográfico.

O fonograma integra o repertório do disco Éramos seis vol. 2, lançado em 24 de janeiro pela gravadora Som Livre, em CD e em edição digital.

Samba apresentado há 72 anos na voz da cantora carioca Aracy de Almeida (1914 – 1988), Não me diga adeus ganha registro vivaz de Tulipa, com boa exposição dos agudos da voz da cantora.

Além do fonograma de Tulipa, outras gravações inéditas valorizam a edição do disco Éramos seis vol. 2. Fernanda Takai abre o disco com uma delas, a da marcha Ta-hí (Pra você gostar de mim) (Joubert de Carvalho, 1930).

Associada ao universo sertanejo, a cantora Naiara Azevedo reaviva Uma andorinha não faz verão (João de Barro e Lamartine Babo, 1931). Ney Matogrosso cai no samba Comportamento geral (Gonzaguinha, 1972). Já Tim Bernardes faz íntimo registro da valsa Eu sonhei que tu estavas tão linda (Lamartine Babo e Francisco Matoso, 1941).

Assim como o segundo volume da trilha sonora da novela, o disco Éramos seis vol. 1 – lançado em dezembro – também tem várias gravações inéditas feitas para a trama.

Cabe mencionar Ontem ao luar (Pedro de Alcântara, 1907, com letra de Catulo da Paixão Cearense, 1913) com Rubel, Linda flor (Henrique Vogeler, Luiz Peixoto, Cândido Costa e Marques Porto, 1929) com Fafá de Belém, Cheek to cheek (Irvin Berlin, 1935) com Lucy Alves, Shall we dance? (Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, 1951) com Daniel Boaventura e o original tema sinfônico composto pelos produtores musicais da novela, Victor Pozas e Rafael Langoni Smith, para a abertura da novela.

Chamarizes dos dois discos, as gravações inéditas de Éramos seis foram iniciativas do diretor artístico da trama, Carlos Araújo, para dar charme adicional à trilha sonora da novela escrita por Angela Chaves a partir da história escrita em 1977 por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho (1945 – 2019) com livre inspiração em livro da escritora Maria José Dupré (1898 – 1984).
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