Silva vai de Pixinguinha a Martinho da Vila em álbum gravado ao vivo em Lisboa

Silva vai de Pixinguinha a Martinho da Vila em álbum gravado ao vivo em Lisboa

Cantor lança o segundo registro consecutivo de show com abordagens de músicas de Caetano Veloso e Lô Borges, entre sucessos autorais. ? Silva se prepara para lançar um segundo álbum ao vivo consecutivo em discografia que passa a contabilizar três registros de shows.

Seis meses após a edição do disco Bloco do Silva ao vivo, apresentado em 14 de novembro com o registro do espetáculo carnavalizante que estava em rotação pelo Brasil desde janeiro de 2019 até ser retirado de cena pela pandemia do coronavírus, o cantor e compositor capixaba lança o álbum Ao vivo em Lisboa.

Com lançamento programado pelo selo slap (da gravadora Som Livre) para a próxima sexta-feira, 22 de maio, o álbum Ao vivo em Lisboa perpetua o registro do show apresentado por Silva de 28 a 30 de março em seis sessões no Cineteatro Capitólio de Lisboa, em Portugal.

Feito pelo artista com o percussionista Hugo Coutinho, o concerto apresentado na capital de Portugal foi versão minimalista do show Brasileiro (2018), derivado do homônimo quinto álbum de estúdio de Silva. Se o cenário foi o mesmo, o roteiro sofreu mutações.

Aberto nos shows de Portugal com o choro-canção Carinhoso (Pixinguinha, 1917, com letra posterior de Braguinha, 1937), o roteiro era encerrado com o samba Canta, canta minha gente (Martinho da Vila, 1974).

Entre essas músicas, Silva deu voz a temas de autoria própria, a duas composições de Caetano Veloso – Flor do cerrado (1974) e Aquele frevo axé (com Cezar Mendes, 1998), números feitos em tributo à cantora Gal Costa – e à balada (There is) No greater love (Isham Jones e Marty Simes, 1936), standard do jazz associado à cantora norte-americana Billie Holiday (1915 – 1959).

Outras músicas do show foram Um girassol da cor do seu cabelo (Lô Borges e Marcio Borges, 1972) – sucesso do repertório do Clube da Esquina – e Que maravilha (Jorge Ben Jor e Toquinho, 1969).