Cerâmicas de Porto Ferreira passam por readequação devido a crise econômica do Covid-19, mas não encerram as atividades, afirma SINDICER

Cerâmicas de Porto Ferreira passam por readequação devido a crise econômica do Covid-19, mas não encerram as atividades, afirma SINDICER

O Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Porto Ferreira, Sindicer, realizou um levantamento junto a seus associados, e constatou que as indústrias cerâmicas de Porto Ferreira tiveram, como não poderia deixar de ser, uma queda acentuada nas vendas de seus produtos, devido à crise econômica causada pelo COVID-19.

A queda nas vendas refletiu diretamente na produção das empresas, que por terem um número bem menor de pedidos, tiveram que, consequentemente, produzir um número menor de peças, que em alguns casos chegou a zero.

Aliado a queda nos pedidos, as medidas de segurança impostas contra a disseminação do COVID-19, como o fechamento das lojas do Circuito da Cerâmica Artística e Decoração, contribuíram para que as indústrias cerâmicas tivessem um fraquíssimo desempenho nas vendas, com números tão baixos que nunca antes foram experimentados pelas empresas.

Frente ao impacto econômico negativo, algumas empresas adotaram as alternativas trazidas pela Medida Provisória 936, já outras preferiram adotar uma política administrativa própria para que as contas se encaixassem no final de cada mês.

Fato é que a economia do país não vem bem, e a crise do COVID-19 acabou por empurrar a produção das empresas ladeira abaixo, o que ocasionou demissões, suspensões de contratos, entre outras medidas administrativas adotadas pelo setor industrial cerâmico de Porto Ferreira, como foi feito também em outros setores afetados economicamente pela crise do COVID-19.

Devido a esses motivos, as cerâmicas tiveram que se readequar a nova uma realidade, adotando cada uma a sua estratégia.

Todavia, no levantamento realizado pelo Sindicer, foi apurado que até o momento não houve informações de encerramento total e definitivo das atividades empresariais, nas indústrias associadas.

O que ocorreu, foi que as empresas se readequaram para superar a crise econômica, adotando cada uma a sua estratégia, mas sem que houvesse o fechamento da empresa.

A expectativa do Sindicer é que o ambiente de negócios melhore, mas sem deixar de lado as medidas de combate a disseminação do COVID-19, para que com isso o mercado se aqueça novamente, freando assim os cortes nas vagas de emprego que até o momento foram necessários para que as empresas não entrassem em colapso financeiro.

Fonte: Sindicer