Caos financeiro não deve mudar postura do Corinthians sobre Paulistão

Caos financeiro não deve mudar postura do Corinthians sobre Paulistão

O Corinthians concorda que a competição deve ser concluída em campo e que a pausa tem refletido em consequências catastróficas, mas entende que a saúde das pessoas deve ser colocada à frente destas questões e teme pelas consequências de um retorno precoce.

Caso nenhuma nova proposta seja apresentada na segunda-feira, algum plano que aponte como treinos e jogos podem acontecer com segurança e aval médico, o atual tricampeão do Estado não deve se posicionar favorável para que a bola volte a rolar.

A diretoria alvinegra se baseia nas informações oficiais que confirmam aumento no número de mortes e de pessoas contaminadas, além de uma expectativa de pico nas próximas semanas.

Para o clube do Parque São Jorge, só será possível esboçar um calendário para a conclusão do Paulistão quando se tiver uma perspectiva das autoridades sobre a flexibilização do isolamento social. Não está descartada a possibilidade do torneio terminar só em 2021.

Assim como praticamente todos os clubes do país, o Corinthians tem sofrido com a ausência de recursos. Patrocinadores suspenderam pagamentos, a TV reduziu a cota em 70% e a receita com bilheteria deixou de existir.

Na última quarta-feira, o Corinthians comunicou o corte no salário, na jornada de trabalho e nos benefícios dos funcionários em 70%. O elenco também deve sofrer uma redução nos recebimentos.

 

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