Samsung retoma da Apple a coroa de maior fabricante de smartphones, diz consultoria

Samsung retoma da Apple a coroa de maior fabricante de smartphones, diz consultoria
Demanda por celulares ao redor do mundo cresceu 27% no 1º trimestre de 2021, segundo empresa de pesquisa de mercado Canalys. Pessoas passam por anúncio do Samsung Galaxy S21 em uma estação de metrô em Seul, na Coreia do Sul, no dia 28 de abril de 2021.

AP Photo/Ahn Young-joon

A Samsung tomou de volta da Apple a coroa de maior fabricante de smartphones do mundo, respondendo por um quinto das vendas globais no primeiro trimestre de 2021, disse a empresa de pesquisa de mercado Canalys.

A chinesa Xiaomi teve seu melhor desempenho trimestral de sua história: as remessas subiram 62%, para 49 milhões de celulares, e a fatia de mercado para 14%, levando-a para a terceira posição – atrás apenas de Samsung e Apple.

No geral, as vendas globais aumentaram 27%, para 347 milhões de unidades no primeiro trimestre, com a economia chinesa se abrindo após a pandemia e o rápido lançamento da vacina nos Estados Unidos elevando as esperanças de recuperação econômica.

A sul-coreana Samsung vendeu 76,5 milhões de smartphones no trimestre, e abocanhou 22% do mercado, disse a Canalys.

A empresa divulgou nesta quinta-feira um aumento de 66% no lucro trimestral em seu negócio de dispositivos móveis, graças às vendas robustas de sua linha de smartphones Galaxy S21.

SAIBA MAIS: Samsung Galaxy S21 é lançado no Brasil partindo de R$ 5.999

A Canalys afirmou que a Apple vendeu 52,4 milhões de iPhones de janeiro a março, caindo para a segunda posição, com 15% de participação no mercado.

Esse resultado veio após a empresa impressionar os consumidores chineses no trimestre de dezembro com seu novo iPhone 12. A Apple afirmou na última quarta-feira que as vendas totais para a China quase dobraram.

SAIBA MAIS: iPhone 12 custa a partir de R$ 6.999 no Brasil

As vendas de smartphones no trimestre de março para as marcas chinesas Oppo e Vivo também aumentaram, disse a Canalys.

A Huawei, ex-número 1 e que segue acorrentada pelas sanções dos EUA, ficou em sétimo lugar, com 18,6 milhões de unidades, depois de vender sua marca Honor no ano passado.