Primeira publicação no Twitter completa 15 anos e fundador da rede quer vendê-la

Primeira publicação no Twitter completa 15 anos e fundador da rede quer vendê-la
Tuíte está à venda como um NFT, uma espécie de certificado digital, e já recebeu lance de US$ 2,5 milhões (R$13,7 milhões a cotação atual).

Ícone do Twitter, em smartphone

Thomas White/Reuters

"Estou criando minha conta Twttr", tuitou o fundador da plataforma, Jack Dorsey, em 21 de março de 2006, marcando o lançamento há 15 anos da rede social.

Lançado ao público em 15 de julho de 2006, o site ainda viria a mudar de nome cerca de seis meses depois, adotando a grafia que conhecemos hoje: Twitter.

O pequeno texto marcou o nascimento da plataforma que hoje conta com mais de 190 milhões de usuários por dia e tem grande popularidade nos setores político, econômico e jornalístico.

Nestes 15 anos, o Twitter tornou-se um ator chave no setor de mídia social, colecionando polêmicas.

Uma das últimas ocorreu em janeiro, quando a plataforma decidiu bloquear a conta do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma de suas principais ferramentas de comunicação e onde acumulava 88 milhões de seguidores, por incitação à violência, após a invasão do Congresso por seus seguidores.

A exclusão do chefe de Estado suscitou aplausos e críticas, sinal do complexo equilíbrio entre neutralidade, defesa da liberdade de expressão e moderação com que as plataformas devem trabalhar.

SAIBA MAIS: Twitter vai perguntar aos usuários se políticos devem estar sujeitos às mesmas regras que todo mundo

O CEO do Twitter, Jack Dorsey, defendeu sua decisão, mas admitiu que constituía um "fracasso" e um precedente "perigoso".

No início de março, o chefe da rede social, com sede em São Francisco, anunciou a venda deste primeiro tuíte, por meio de um link para o site "Valuables", onde os interessados podem enviar suas ofertas e adquirir um NFT.

NFT: como funciona o registro de coleções digitais que já valem milhões de dólares

Comprar esta mensagem significa adquirir "um certificado digital do tuíte, único porque foi assinado e verificado pelo criador", explica o site de leilões, algo semelhante a um autógrafo.

No último domingo (21), havia uma oferta de cerca de US$ 2,5 milhões (R$13,7 milhões a cotação atual) para obtê-lo.