Livros sobre antirracismo lideram vendas enquanto protestos crescem nos EUA

Livros sobre antirracismo lideram vendas enquanto protestos crescem nos EUA

Livros de não-ficção sobre experiência negra lideram lista de mais vendidos da Amazon, incluindo títulos infantis. Muitos estão esgotados e volumes usados chegam a custar US$ 50. Livros que estão entre os mais vendidos nos EUA durante os dias de protesto contra o racismo, em edições brasileiras

Divulgação

De "Não Basta Não ser Racista" a "A Nova Segregação", livros sobre a história da discriminação racial nos EUA estão entre os mais vendidos no país, enquanto os norte-americanos buscam se educar durante os protestos contra o racismo.

Livros de não-ficção sobre a experiência negra lideram a lista de mais vendidos da Amazon.com, incluindo títulos infantis. Muitos estão esgotados e volumes usados chegam a custar 50 dólares.

Leia mais: 'This is America', 'Fight the power' e mais hits antirracistas têm disparada de audiência nos EUA

"Isto não acontece todo dia... o primeiro e o segundo mais vendidos no geral na @amazon neste momento são dois livros que desafiam o racismo. Isto são vocês", disse Ibram X. Kendi, autor de "Como Ser Antirracista" no Twitter nesta semana.

Assim como as manifestações transcendem a cor da pele, os norte-americanos estão procurando e repassando listas de leituras recomendadas a amigos e seguidores por meio de postagens no Twitter e no Instagram.

Dos seis livros mais vendidos na Amazon.com nos EUA na tarde desta quinta-feira (4), cinco são sobre racismo

Divulgação

Kendi, que compilou uma destas listas para o jornal New York Times no final de semana, escreveu que o objetivo é "confrontar nossas crenças convenientes e nos conscientizar de que 'Eu não sou racista' é um slogan de negação".

Os apoiadores também são instados a fazer suas compras em lojas de propriedade de negros ou independentes, uma forma concreta de ajuda.

As recomendações se estendem a filmes e TV, incluindo "Cara Gente Branca", "Moonlight: Sob a Luz do Luar" e "Faça a Coisa Certa".

Ava DuVernay, diretora dos dramas de temática negra "Selma: Uma Luta pela Igualdade" e "Olhos que Condenam", lançou uma plataforma de educação virtual cuja meta é usar tais conteúdos "como um trampolim para uma compreensão mais profunda".

Initial plugin text