Veja como ficou o arranjo político em Porto Ferreira após o fim do prazo para as trocas de partido
Terminou no último sábado (6) o período da chamada "janela partidária", ou seja, o prazo final para os interessados em disputar as eleições de outubro ingressarem ou trocarem de partido político.
O Jornal do Porto fez um levantamento junto a lideranças e aos órgãos oficiais e traz a seguir um panorama de como ficou o cenário de forças políticas e os blocos que devem disputar as cadeiras do Executivo e Legislativo este ano.
A começar pelas trocas de partido entre os vereadores da Câmara Municipal. Foram quatro. O presidente Sérgio Rodrigo de Oliveira deixou o União Brasil e se filiou ao PSB. Alan João Orlando, que estava como secretário de Obras e retornou à Câmara, saiu do PSD e também se filiou ao PSB, partido pelo qual já havia sido eleito em 2017.
Élcio Arruda foi outro que trocou de sigla, deixando o MDB e filiando-se ao PSD (leia-se ingressando oficialmente na base do prefeito Rômulo Rippa). E, por fim, o vereador Dr. Pedro Melo saiu do PL e se filiou ao Republicanos.
Veja abaixo um comparativo como estava a composição partidária na Câmara e como ficou:
PSD: continua com 3 cadeiras (Ricardo Patroni, Luciane Lourenço e, agora, Élcio Arruda).
PSDB: continua com 2 cadeiras (Priscila Enfermeira e João Lázaro).
PSB: não tinha representantes, agora são 2 (Sérgio Rodrigo e Alan João).
Republicanos: passou de 1 para 2 (Renato Rosa e Dr. Pedro Melo).
MDB: passou de 2 para 1 (Marcelo Nery).
PP: manteve 1 (Marcelo Ozelin).
PL: passou de 1 para zero.
Outros nomes de destaque recente na política também definiram suas filiações. O vice-prefeito Dr. Saldanha Leivas Cougo deixou o Podemos, ingressou no PSD e poderá disputar uma cadeira na Câmara.
Os ex-vereadores Ismael da Farmácia e Gideon dos Santos ingressaram no PP, mesmo partido em que está filiado o ex-secretário de Esportes e Lazer, Anselmo Basílio. E o jornalista Felipe Lamellas, cortado pelo quociente eleitoral em 2020, deixou o PDT e filiou-se ao Cidadania, que este ano firmou federação partidária com o PSDB.
Blocos no Executivo – Visando as eleições majoritárias, ou seja, para a cadeira de prefeito, veja a seguir como estão hoje as pré-candidaturas daqueles que já anunciaram a intenção de concorrer ao Executivo e quais os prováveis partidos que terão como apoiadores (do maior para o menor número de partidos):
- Marcos Maquininha: o pré-candidato do PSD terá, além do seu partido, o apoio de PSB, Cidadania-PSDB, PP, Podemos e PDT.
- André Braga: o pré-candidato do PL terá também o apoio de Solidariedade, PRTB e PMB.
- Dr. Pedro Melo: o pré-candidato pelo Republicanos terá apoio de União Brasil e PRD.
- Viviane Santana: a pré-candidata do MDB contará também com o apoio do Avante.
Além desses partidos, outras siglas também possuem diretório constituído no município e podem lançar candidatos. É o caso do PT, hoje presidido por Fabrício Marquesini; do PSOL, presidido por Reneis Avelino da Silva; e do AGIR 36, presidido por Thiago Michelasi.
Lembrando que, nas eleições de outubro, os partidos poderão lançar à Câmara Municipal chapas com, no máximo, 12 candidatos, sendo um mínimo de 4 candidatas mulheres.