Mais de 23 mil análises laboratoriais são feitas por ano para garantir eficiência do tratamento de esgoto em Porto Ferreira

No total, 23.695 análises laboratoriais de amostras de esgoto coletadas nos principais pontos do sistema de esgotamento sanitário do município foram feitas em 2021. Essa foi a quantidade de ensaios analíticos realizados pela concessionária BRK, responsável pelos serviços de esgoto em Porto Ferreira, para controlar e garantir a eficiência do esgoto tratado na cidade.

Análises físico-químicas e microbiológicas são feitas pela concessionária a partir de amostras de esgoto, com coletas do efluente (esgoto) bruto e tratado em 15 pontos dos corpos receptores (rios e córregos) a montante e jusante - antes e depois do ponto de lançamento do esgoto tratado no município.

As equipes de Operação e do Laboratório de Controle de Qualidade da concessionária analisam rotineiramente em torno de 20 diferentes parâmetros, que vão desde pH, Condutividade, DBO (Demanda Biológica de Oxigênio), DQO (Demanda Química de Oxigênio) até a verificação quanto a presença da bactéria escherichia coli, naturalmente encontrada no intestino das pessoas.

"Os procedimentos analíticos adotados em nossos laboratórios são embasados em metodologias reconhecidas, com controle rigoroso da qualidade dos processos", afirma Adriana Carla Fossalusa, responsável pela área de Controle de Qualidade da BRK em Porto Ferreira.

Além das análises realizadas nos laboratórios internos, a concessionária também monitora a eficiência do esgoto tratado por meio de ensaios feitos em laboratórios terceirizados.

Todo esse trabalho de análise e de monitoramento contínuo e rigoroso dos processos de coleta e tratamento de esgoto adotado na cidade ocorre para que a operação do sistema resulte em impactos positivos ao meio ambiente e à toda comunidade, além da alta eficiência do esgoto tratado.

"Por dia, 7,2 milhões de litros de esgoto são recebidos in natura nas estações da BRK em Porto Ferreira, tratados e devolvidos adequadamente ao córrego Santa Rosa, ao rio Bonito e, consequentemente, ao rio Mogi Guaçu. Há pouco mais de uma década, a cidade tratava apenas 3% de seu esgoto. Hoje, 75% do esgoto gerado nos imóveis do município recebe tratamento antes de retornar ao meio ambiente. E todas as três estações de tratamento do município hoje atendem e superam as exigências legais, sendo acompanhadas e monitoradas pelos órgãos competentes, como a Agência Reguladora, CETESB, dentre outros", comenta Alex Zampieri, gerente de operações da BRK.

"Nossas equipes atuam comprometidas em levar o saneamento para além do básico. E o cuidado rotineiro nas análises laboratoriais contribui com esse propósito", conclui o gerente.