ACEPF deve enviar propostas para diminuir os impactos das restrições no comércio

As associações comerciais e empresariais de todo o Estado de São Paulo estão se articulando para reivindicarem medidas que poderão diminuir os impactos causados com as restrições impostas ao comércio.

A Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) já encaminhou ofício ao governo do Estado e sugeriu que as associações dos municípios façam o mesmo, tanto com propostas ao governador como também às Prefeituras, de acordo com as realidades locais.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Porto Ferreira (ACEPF), Leandro Gentina, confirmou com exclusividade ao Jornal do Porto que a entidade está elaborando um documento com essas propostas, que deverá ser encaminhado tanto à Prefeitura como ao governo do Estado.

"A minha posição e da diretoria da Associação é que as empresas do comércio e do setor de gastronomia não deveriam pagar o preço dessas medidas restritivas. Nós contribuímos com a economia e com as regras de enfrentamento, o uso de máscaras, distanciamento e higienização. Enquanto isso, em outros locais públicos da cidade, como o Calçadão, continua o desrespeito às regras", disse Leandro.

Ele informou que o setor de gastronomia solicitou no último dia 22 de janeiro uma reunião com as autoridades municipais, mais ainda não tinha uma resposta.

Se a ACEPF basear seus pedidos na linha defendida pela Facesp, as principais reivindicações são: abertura do comércio aos finais de semana, por 12 horas; abertura dos serviços ditos não essenciais, por 5 horas, de segunda a sexta-feira, nas regiões que estão na fase vermelha do Plano SP; implementação de um sistema de cogestão regional, no qual comitês, formados por autoridades políticas, médicos e associações possam adotar protocolos próprios de acordo com a realidade local; e criação de microrregiões, dentro dos Departamentos Regionais de Saúde (DRS).