ACEPF envia ofício à Prefeitura com sugestão de ações sobre restrições na pandemia

ACEPF envia ofício à Prefeitura com sugestão de ações sobre restrições na pandemia

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Porto Ferreira (ACEPF), Leandro Gentina, protocolou esta semana na Prefeitura um ofício endereçado ao prefeito Rômulo Rippa. No documento, a entidade faz sugestões de ações "a serem adotadas de imediato e que poderão minimizar os impactos da crise econômica e de saúde que foram instauradas com a chegada da Covid-19".

Um ofício de mesmo teor também foi encaminhado pela ACEPF ao Governo do Estado de São Paulo, reiterando as sugestões já feitas pela Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

Gentina cumprimentou o prefeito pelos esforços frente à pandemia e reconheceu, em nome dos comerciantes, a gravidade da situação. Afirmou que todos têm colocado em prática e de forma rigorosa os protocolos sanitários determinados pelos órgãos competentes.

"Os chamados, equivocadamente, setores não essenciais, têm sido os mais impactados com as medidas restritivas, motivando fechamento de negócios, demissões e endividamentos. Assim, entendemos que discriminar alguns segmentos, enquanto outros setores podem funcionar normalmente, cria condições injustas de concorrência e afeta a sobrevivência de parcela importante das empresas do varejo", afirmou.

As propostas feitas pela ACEPF são as seguintes:

"1) Abertura do comércio aos finais de semana, por 12 horas. Entendemos que, quanto o maior o tempo de funcionamento, menores são as chances de aglomeração nos estabelecimentos;

2) Abertura dos serviços ditos não essenciais, por 5 horas, de segunda a sexta-feira, nas regiões que estão na fase vermelha do Plano. Estabelecimentos serão orientados a funcionarem, preferencialmente, nos modelos drive-thru ou delivery. Eles deverão continuar adotando todos os protocolos sanitários e com uma capacidade de atendimento que não gere aglomeração;

3) Implementação de um sistema de cogestão, no qual comitês, formados por autoridades políticas, médicos e associações possam adotar protocolos próprios de acordo com a realidade local;

4) Criação dentro da Secretaria de Saúde, para que as restrições sejam mais assertivas e adequadas as realidades do nosso município;

5) Para que o comércio formal possa oferecer segurança e tranquilidade para seus clientes, é necessário que as autoridades atuem no sentido de coibir a presença de informais e de grupos que ameacem o livre trânsito das pessoas;

6) Por fim, considerando que as novas restrições devem aumentar as dificuldades financeiras das empresas e dos cidadãos, sugerimos que pelo menos sejam adiados os aumentos recentes dos impostos municipais até que a Prefeitura encontre uma forma de suprir seus déficits necessários para manter o equilíbrio do erário público. Tal medida seria mais uma contribuição do Município para facilitar a superação desse período de dificuldades para todos".