Trump lamenta desculpas de jogador da NFL por críticas a protestos antirracismo

Trump lamenta desculpas de jogador da NFL por críticas a protestos antirracismo

Brees, líder dos New Orleans Saints, causou grande polêmica na quarta-feira, após sugerir em uma entrevista que os jogadores da NFL que se ajoelhavam durante o hino nacional em protesto contra a injustiça racial estavam sendo "desrespeitosos" com a bandeira americana.

No dia seguinte, o jogador emitiu um longo pedido de desculpas por seus comentários.

Em uma postagem no Instagram, o quarterback disse que sua sugestão de que ajoelhar-se para protestar contra o racismo e a brutalidade policial era "desrespeitoso" com a bandeira dos Estados Unidos tinha sido "ofensiva e insensível".

"Gostaria de pedir desculpas aos meus amigos, colegas de equipe, à cidade de Nova Orleans, à comunidade negra, à comunidade da NFL e a qualquer pessoa que eu tenha machucado com meus comentários de ontem", disse Brees nesta quinta-feira.

"Ao falar com alguns de vocês, parte meu coração saber a dor que causei".

"Na tentativa de falar sobre respeito, unidade e solidariedade em torno da bandeira americana e o hino nacional, fiz comentários insensíveis e que erraram completamente o alvo sobre os problemas que estamos enfrentando agora como país", disse o jogador de 41 anos.

Bree tinha criticado na véspera a volta desses protestos durante o hino.

"Eu nunca vou concordar com alguém que não respeita a bandeira dos Estados Unidos", disse Brees em entrevista ao Yahoo.

Drew Brees defende o New Orleans Saints (Foto: Sean Gardner/AFP)

Colegas da equipe de Brees, outros jogadores da NFL e até mesmo o superastro da NBA LeBron James criticaram o quarterback por seus comentários, feitos em um momento em que o país segue indignado pelo assassinato do afro-americano George Floyd por um policial branco em Minneapolis.

Nos protestos, que continuam crescendo mais de uma semana depois do crime, tem sido repetido o gesto de Colin Kaepernick, o quarterback negro que começou em 2016 a colocar um joelho no chão durante a execução do hino antes das partidas como protesto contra o racismo e a violência policial contra os afro-americanos.

Kaepernick, que três anos antes liderou os San Francisco 49ers até o Super Bowl, não voltou a ser contratado desde a equipe o liberou ao final da temporada de 2016.

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