Museus do Vaticano reabrem para público com visitas agendadas e testes de temperatura

Museus do Vaticano reabrem para público com visitas agendadas e testes de temperatura

Espaços de arte ficaram quase três meses fechados por causa do isolamento do coronavírus. Visitante na Capela Sistina no Vaticano

REUTERS/Guglielmo Mangiapane

Os Museus do Vaticano reabriram ao público nesta segunda-feira (1), depois de ficarem quase três meses fechados por causa do isolamento do coronavírus.

Com algumas das maiores obras-primas da Renascença, além de artefatos romanos e egípcios antigos, os museus só podem ser visitados atualmente por meio de reservas pela internet para controlar o número de pessoas presentes ao mesmo tempo.

Os visitantes passam por um teste de temperatura feito por escâneres termais remotos e têm que usar máscaras.

Mesmo assim, é um inconveniente pequeno em troca de ser uma das cerca de 25 pessoas que visitaram nesta segunda-feira a Capela Sistina com seu teto famoso e o Juízo Final pintado por Michelangelo no século 16.

"Os Museus do Vaticano normalmente são inacessíveis por causa das multidões enormes de turistas, particularmente estrangeiros", disse Marisa, uma romana que não quis informar o sobrenome.

Durante o fechamento, os amantes da arte puderam visitar os museus graças a turnês virtuais, mas a maioria concorda que nada se compara à presença física.

"É claro que uma turnê digital é importante, mas uma visita de verdade a obras de arte de verdade jamais pode ser substituída por uma turnê virtual de nosso patrimônio", disse Barbara Jatta, diretora dos museus.

Os museus receberam cerca de 7 milhões de visitantes no ano passado e são a fonte de renda mais confiável da Santa Sé, tendo gerado estimados US$ 100 milhões anuais no passado.

G1 no É de Casa: Museus do Vaticano reabrirão a partir de 1º de junho