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Netflix revela que brasileiros buscam tramas com as quais possam se identificar


A Netflix não costuma falar muito sobre os números de sua plataforma e, normalmente, ela somente revela algumas coisas que justifiquem escolhas de suas curadorias na programação. É o caso da mais recente pesquisa encomendada pela empresa ao serviço de levantamentos online NetQuest. A coleta de dados foi realizada entre os dias 13 e 15 de janeiro, com base nas respostas de 1 mil pessoas, entre 16 e 25 anos.

O Observatório de Séries teve acesso antecipado ao relatório, que "foi equilibrado por idade e gênero, e representatividade de uma população online que assiste a filmes e programas de TV via streaming, TV paga e TV aberta no Brasil". Entre as conclusões estão:

Netflix busca aproximação com jovens por meio de tramas localizadas

De acordo com Maria Angela de Jesus, diretora de produções da Netflix brasileira, a proximidade dos jovens com a plataforma se dá justamente por conta da orientação que busca histórias localizadas. "A gente percebe que esse jovem está em busca de conteúdos e que esse jovem não vinha sendo tão fortemente atendido, no sentido de ter conteúdos que falassem com eles. Então buscamos conteúdos que abram esses diálogos, que não sejam tão romantizados. Que sejam mais próximos da realidade de cada um deles", disse, em entrevista exclusiva ao Observatório de Séries.

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Maria Angela de Jesus, diretora de produções da Netflix brasileira (Imagem: Reprodução/Observatório de Séries)

Como exemplo, ela citou a série nacional Sintonia, Original Netflix que aborda a vida na periferia de São Paulo e foi um dos maiores sucessos tupiniquins na plataforma. Assim como outras atrações servem de referência para os dados internos, a exemplo de Stranger Things, esse conteúdo também se tornou base de como a companhia pode representar melhor seu público.

"Quando a gente olha para Sintonia, ela vai para uma periferia de São Paulo ainda pouco retratada quando nos conteúdos nacionais. Lembro que, quando saíram os primeiros trailers, os comentários de muitos jovens nas redes sociais eram exatamente isso. Duas, uma comentando para a outra: "Pô, é a gente na balada sábado a noite", "É a gente", "É nós". Então, você percebe que [a Netflix] está ampliando seu universo e trazendo de fato uma audiência que não estava sendo atendida", comenta Maria Angela.

Leia a matéria no Canaltech.

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