Coronavírus | Estudo prevê dobro do total de mortes no Brasil na próxima semana

Coronavírus | Estudo prevê dobro do total de mortes no Brasil na próxima semana

Nesta quarta-feira (29), um estudo feito pelo Imperial College London, na Inglaterra, levantou que no Brasil, em média, cada infectado pela COVID-19 contagia três pessoas, o que leva o país a ter a maior taxa de contágio do mundo inteiro.

Acontece que esse estudo analisoua tendência de evolução da pandemia aglutinando dados de 48 países. A seleção desses paísesteve comobase os critérios de somarem pelo menos 100 mortes na última semana e um mínimo de dez em cada uma das duas semanas anteriores. Considerando que, na semana anterior, as autoridades de saúde brasileiras registaram 1.669 mortes por coronavírus, o país também integrou esse estudo. Além disso, o estudo inglêsaindaaponta que o Brasil é o país com o maior número de mortes esperadas para a próxima semana – acima de 5.000.

A evolução da pandemia de COVID-19

Brasil tem a maior taxa de contágios do mundo, segundo estudo do Imperial College London, da Inglaterra

O estudo traz à tona quantos novos casos e quantos óbitossão esperados nesses países em questão. Essas projeções se baseiam no número divulgado de casos de morte, ao invés de ser o dos casos confirmados, propriamente dito. Tendo isso em mente, é possível observar que o estudo diz que o total de infectados vai subir no Canadá, Índia, Irlanda, México, Paquistão, Peru, Polónia e Rússia.

-
Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.
-

Por outro lado, a propagação da COVID-19 vai passar por uma queda em países como Itália, França, Espanha e República Dominicana. Portugal aparece colocado no grupo onde a doença está estabilizada, assim como Alemanha, Bélgica, Colômbia e EUA. Enquanto isso, alista onde é considerada incerta a tendência de evolução da pandemia inclui 12 países, entre os quais estão Argentina, Coreia do Sul, Dinamarca, Japão e Arábia Saudita.

Entretanto, de acordo com os pesquisadores desse estudo londrino, a precisão das estimativas varia de acordo com a qualidade do registro e da divulgação dos dados feitos em cada país e as estimativas de transmissão refletem a situação epidemiológica no momento da infecção dos casos de morte.

Leia a matéria no Canaltech.