Coronavírus | Mais de 300 mil pessoas se recuperam no mundo inteiro

Coronavírus | Mais de 300 mil pessoas se recuperam no mundo inteiro

A gente sabe que a pandemia do novo coronavírus tem preocupado verdadeiramente a população mundial, mas frente a todo o caos que tem assolado os países, não custa trazer um breve olhar de otimismo: acontece que mais de 300 mil pessoas em todo o mundo se recuperaram da doença. Na terça-feira (7), os casos globais subiram para 1.426.096, com mais de 387.547 incidências nos Estados Unidos, onde a maior epidemia está ocorrendo. Dessas pessoas, 300.054 se recuperaram.

O aumento das recuperações pode levar a um número ainda maior de pessoas se recuperando. Isso porque aqueles que se curaram totalmente da COVID-19, a doença causada pelo vírus, têm anticorpos no plasma, a parte líquida do sangue, que pode atacar o vírus. Ao transferir o plasma para pacientes com COVID-19 que estão gravemente doentes, as autoridades esperam dar-lhes alguma imunidade passiva ao vírus.

O Estados Unidos não são o único país que utiliza plasma de pacientes recuperados como tratamento potencial. O material também foi usado para tratar pacientes com MERS na Coréia do Sul em 2015 e em 31 de março, os Centros Coreanos de Controle e Prevenção de Doenças (KCDC) anunciaram que permitiriam o uso de plasma também em pacientes com COVID-19.

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Na terça-feira (7), o Hospital Severance, na Coreia do Sul, disse que dois pacientes se recuperaram da COVID-19 após receber um tratamento com plasma. Trata-se de uma mulher de 67 anos com histórico médico de hipertensão, que foi liberada do hospital. O outro paciente foi um homem sem comorbidade de 71 anos. Dos 10.331 casos na Coreia do Sul, 6.694 se recuperaram. A maioria das recuperações, 77.410 pessoas, ocorreu na China. Na Espanha, o segundo maior surto mundial, houve 140.618 casos e 43.208 recuperações.

No entanto, é preciso ficar atento, pois a China e outros países asiáticos que neste momento vivem um aparente controle da epidemia inicial do novo coronavírus (SARS-CoV-2) ainda temem uma segunda onda de infecções, porque, embora os números de casos confirmados e mortes tenham caído drasticamente, autoridades de saúde notaram que, diferente de outras crises do passado, esse patógeno parece persistir por mais tempo, principalmente porque ele ainda se alastra com muita amplitude e velocidade em várias partes do mundo.

Enquanto isso, um estudo realizado recentemente por aqui indica que o Brasil também vai sofrer uma nova investida da doença muito em breve, após os primeiros registros de contaminação em solo nacional, no dia 25 de fevereiro. Sendo assim, é válido prestar atenção nas recuperações e torcer, abraçar o otimismo e a esperança. No entanto, ficar em casa e se prevenir ainda é de suma importância.

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