Zoom reforça segurança e exige senha para evitar "grampos" em videochamadas
Figurando entre as primeiras posições entre os aplicativos mais baixados nas lojas virtuais de todo o mundo, o Zoom não só viu seu número de usuários crescer 2000% em menos de três meses, como também se envolver em várias questões ligadas a segurança cibernética.
Por conta do chamado "Zoombombing", no qual hackers invadem as teleconferências para exibir conteúdos impróprios, o software, que já tinha interrompido o lançamento de funções para focar em segurança, está atualizando as suas configurações para a entrada nas salas de reunião e agendamento de reuniões virtuais.
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Como todas as reuniões do Zoom são públicas por padrão, a partir deste domingo (5), os usuários dos planos Free Basico e Single Pro precisam obrigatoriamente utilizar uma senha para participarem de reuniões, não sendo mais possível alterar as configurações para o método anterior, evitando assim que não convidados possam entrar na conversa.
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Nova Iorque proíbe uso do Zoom nas escolas
Com a pandemia do novo coronavírus, muitas instituições de ensino adotaram a educação a distância (EAD) e a utilização dos serviços de teleconferência para que os alunos não fiquem defasados no período de isolamento social.
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Contudo, autoridades de Nova Iorque, nos EUA, epicentro da COVID-19, proibiram o uso do Zoom para ensino remoto nas escolas por conta das falhas de segurança apresentada nos últimos dias.
"É essencial fornecer uma experiência de aprendizado remoto segura e protegida para nossos alunos. Após uma análise mais aprofundada das questões de segurança, as escolas devem deixar de usar o Zoom o mais rápido possível", revela Danielle Filson, porta-voz do departamento de educação de Nova Iorque.
Vale ressaltar que aqui no Brasil muitos estados da federação passaram a usar alternativas como o Google Classroom, usado para aulas da rede pública do RJ, por exemplo, ou transmissões ao vivo pela TV e YouTube.
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