Jogadores ingleses "são alvos fáceis", afirma Rooney sobre redução salarial

Jogadores ingleses

Mas "a maneira como foram feitas as coisas é uma vergonha", criticou Rooney. "Na minha opinião, nossa situação não tem saída", continuou o jogador, afirmando que a pressão pública exercida sobre os jogadores profissionais é inútil.

"Eu estou numa situação que me permite renunciar a qualquer coisa, mas esse não é o caso de todos os jogadores. E, de repente, o conjunto dos profissionais foi colocado sob os holofotes com o pedido de redução de salário de 30%. Por que os jogadores são agora os bodes expiatórios?", insistiu. "Somos alvos fáceis".

O anúncio do Tottenham na terça-feira da redução de salários para todos os funcionários do clube que não são jogadores ou fazem parte da comissão técnica foi a gota d"água para que começasse uma enxurrada de críticas.

Na quarta-feira, a diretoria do Bournemouth, logo após reduzir a jornada de trabalho e o salários de 50 de seus funcionários pelos próximos três meses, anunciou que o presidente do clube, Neill Blake, o técnico Eddie Howe e seu assistente Jason Tindall aceitaram voluntariamente reduções dos salários para ajudar na luta contra as consequências econômicas durante a crise do coronavírus.

Na quinta-feira, o ministro britânico de Saúde, Matt Hacock, pediu aos jogadores para que se unissem ao esforço nacional. Palavras que expressavam "o ponto de vista do governo", de acordo com um porta-voz do primeiro-ministro, Boris Johnson.

A Premier League, a primeira divisão inglesa, reagiu na sexta-feira, ao fim de uma reunião entre todos seus acionistas, anunciando que os clubes "decidiram por unanimidade consultar os jogadores para debater as medidas de redução e adiamento de salários". Até o momento, as partes não chegaram a qualquer acordo na Inglaterra.

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