Tecnologias médicas ajudam o grupo de risco no combate à COVID-19

Tecnologias médicas ajudam o grupo de risco no combate à COVID-19

Desde que as notícias sobre o novo coronavírus começaram a circular, entendemos que os principais afetados pela doença que ele causa, a COVID-19, são os idosos e pessoas com problemas de saúde pré-existentes. Para este público-alvo, as medidas de segurança precisam ser redobradas, assim como o atendimento médico deve ser, mais do que nunca, prioritário.

Felizmente, temos em mãos tecnologias que podem ajudar médicose outros profissionais da área de saúde nessa missão. Uma dessas iniciativas é o dandelin, que está presente no mercado desde 2018,que criou uma série de medidas para informar e conscientizar a população sobre o novo coronavírus. O serviço é uma healthtech com foco no agendamento de consultas médicas, que está trabalhando na desaceleração do contágio, evitando que o sistema de saúde fique sobrecarregado e deixe pessoas sem o tratamento adequado.

Imagem: Divulgação/dandelin

Para isso, o app agora irá incluir um selo de médicos indicados para pacientes com sintomas da COVID-19. Sendo assim, profissionais como infectologistas, clínicos gerais e otorrinolaringologistas que se dispuserem a atender esses casos terão um selo especial ao lado de seu nome. O mais interessante é o foco no grupo de risco, que não terá a mensalidade cobrada quando uma consulta for efetuada, com o paciente recebendo ainda uma cartilha informativa, máscaras, luvas e álcool em gel.

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O app é capaz de atender 107 pessoas por dia, incluindo os médicos que contam com o novo selo para o coronavírus, chegando a três mil atendimentos mensais. O dandelinpossui cerca de três mil usuários e 800 médicos em mais de 60 especialidades diferentes.Mára Rêdiggollo, COO e cofundadora do aplicativo, diz que esse crescimento é o reflexo das demandas de usuários sobre diferentes alternativas no mercado da saúde. "No sistema do dandelin um ajuda o outro, assim a nossa rede cresce e nosso propósito ganha forças.

Outra tecnologia que vem auxiliando uma parte das pessoas do grupo de risco é a TeleHelp. A empresa, que é pioneira no Brasil em teleassistência e que atua com foco nos idosos, pode ser essencial no cuidado de quem faz parte do grupo de risco da COVID-19. Disponível em 24 estados e 321 cidades, a TeleHelp oferece, 24 horas por dia, apoio aos idosos não só em tarefas do dia a dia, como também em situações de emergência.

José Carlos Vasconcellos, fundador da empresa, que surgiu há 14 anos, conta que o objetivo da TeleHelp é permitir que pessoas acima dos 60 anos consigam morar sozinhas, com independência e autonomia. "Além do apoio ao dia a dia por meio de uma tecnologia simples e intuitiva, também oferecemos muito mais tranquilidade à família", diz.

Imagem: Divulgação/TeleHelp

O serviço faz a instalação de um sistema dentro da residência do paciente, sendo possível acessar a central apenas apertando um botão de emergência que pode ficar em pulseiras ou colares. Assim que a central é acionada, o atendente faz o contato por viva voz para entender a necessidade da emergência, enviando uma ajuda especializada. No caso da COVID-19, os idosos que sentirem sintomas graves, como a falta de ar e dor nos pulmões, pode requisitar a emergência e aguardar a chegada da ajuda que irá levá-los a um hospital.

Até o momento, a TeleHelp já conta com cerca de 12 mil clientes, realizando mais de 400 mil atendimentos. Os pacientes podem adquirir o serviço em planos que custam entre R$ 149 a R$ 269 ao mês.

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