Corey Feldman diz em documentário que Charlie Sheen abusou sexualmente de Corey Haim

Corey Feldman diz em documentário que Charlie Sheen abusou sexualmente de Corey Haim

Ator de 'Os Goonies' fez relato em projeto 'My Truth: The Rape of 2 Coreys', que foi lançado nesta segunda-feira (9). Corey Feldman acusa Charlie Sheen de abusar sexualmente de Corey Haim em documentário

Reprodução

Corey Feldman já havia citado em seu livro que foi abusado sexualmente quando era um ator mirim e que seus abusadores eram homens poderosos de Hollywood. Na época, ele também citou que seu grande amigo, o também ator Corey Haim, morto em 2010 vítima de uma pneumonia, havia passado pela mesma situação.

Agora, Feldman decidiu listar alguns nomes. Em seu documentário "(My) Truth: The Rape of Two Coreys", lançado nesta segunda-feira (9), o ator de "Os Goonies", "Gremlins", "Os Garotos Perdidos" e outras dezenas de filmes, cita que o ator Charlie Sheen estuprou Corey Haim durante as gravações do filme "Lucas" (1986). Na época, Haim tinha 13 anos e, Sheen, 19.

No documentário, Feldman chora enquanto relembra o depoimento do amigo, segundo a Entertainment Weekly, que assistiu ao documentário antes do lançamento junto a outros veículos de imprensa internacional e convidados de Feldman. O ator também estava presente no evento.

"Isso não foi uma coisa do tipo que aconteceu uma vez. Isso não foi algo como: 'Ah, por falar nisso, isso aconteceu'. Ele deu muitos detalhes. Ele me disse: "Charlie me curvou entre dois carros, passou óleo nas minhas nádegas e me estuprou em plena luz do dia'. Qualquer pessoa poderia ter passado, qualquer um poderia ter visto".

Charlie Sheen já havia negado categoricamente essas acusações em 2017, quando outro amigo de Haim, o ator Dominick Brascia, também fez relatos sobre o caso.

Na mesma época, a mãe de Corey Haim também negou que o filho tenha sido abusado por Charlie Sheen.

O ator norte-americano Corey Haim

AP

Demitido de 'Two and a Half Men', Charlie Sheen foi convidado para anunciar o melhor ator de comédia

Reuters / Mario Anzuoni