Servidores municipais de Porto Ferreira entram em estado de greve

Categoria oficializa mobilização após rejeição de proposta do Executivo

Servidores municipais de Porto Ferreira entram em estado de greve

Na noite desta quinta-feira, 13 de março, aproximadamente 200 servidores municipais de Porto Ferreira se reuniram na sede do Sindicato e deliberaram pela instauração do estado de greve. A decisão ocorre após a falta de avanços nas negociações com o Executivo Municipal.

O ofício oficializando a decisão será publicado na edição do Jornal do Porto da próxima semana, no dia 21 de março. Durante esse período, a categoria buscará ampliar o apoio de mais servidores à mobilização.

Na semana do dia 6 de março, os servidores já haviam rejeitado, em assembleia, a proposta inicial do Executivo, que previa 0% de reajuste salarial, 0% de aumento no auxílio-alimentação e nenhum avanço no Plano de Carreira. A rejeição foi unânime. Ainda durante essa assembleia, foi comentada uma nova proposta protocolada pelo Executivo após o início da reunião. Essa nova proposta previa um reajuste de 1,50% nos vencimentos e um aumento de R$ 100,00 no auxílio-alimentação, elevando-o de R$ 700,00 para R$ 800,00 mensais. No entanto, os servidores também rejeitaram essa oferta.

Na assembleia desta quinta-feira, 13 de março, a administração municipal apresentou uma nova proposta de reajuste de 3% nos vencimentos e um acréscimo de R$ 70,00 no auxílio-alimentação. Mais uma vez, a categoria rejeitou a oferta por unanimidade.

Diante da ausência de um acordo, os trabalhadores decidiram manter a mobilização e instaurar o estado de greve. É importante destacar a diferença entre estado de greve e greve propriamente dita: a paralisação total das atividades só poderá ser iniciada após a publicação do ofício com as regras que regerão o movimento.

A categoria segue em alerta, aguardando uma nova posição do Executivo e fortalecendo a adesão ao movimento. Novas reuniões estão previstas para os próximos dias, com a possibilidade de avanços na negociação ou a efetivação da greve caso não haja avanços concretos nas tratativas.

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