O Desequilíbrio ambiental e seus impactos na nossa região
A natureza não negocia: ela responde. É hora de agir, antes que o impacto se torne irreversível.
Ao longo das últimas décadas, nossa região enfrentou mudanças significativas, evidenciando os efeitos do desequilíbrio ambiental na economia e na sociedade.
Nos anos 1980, a produção de algodão impulsionava a economia local, gerando empregos e sustento para inúmeras famílias. No entanto, o avanço da monocultura e a falta de manejo sustentável resultaram na proliferação do bicudo-do-algodoeiro, levando ao declínio dessa atividade.
Já nos anos 2000, a citricultura emergiu como fonte de renda para pequenos e médios produtores. Porém, novamente o desequilíbrio ambiental deu lugar ao greening, doença devastadora que comprometeu os pomares e forçou muitos agricultores a abandonar suas terras.
Hoje, o aumento das temperaturas agrava a proliferação do Aedes aegypti, vetor da dengue, que sobrecarrega os serviços de saúde e causa prejuízos à população.
Esses episódios revelam um padrão alarmante: a insistência em práticas insustentáveis, como monoculturas e negligência ambiental, que resultam em crises recorrentes. É imprescindível adotar estratégias de manejo integrado, diversificação de culturas e educação ambiental para evitar que esses erros se perpetuem.
A natureza não negocia: ela responde. É hora de agir, antes que o impacto se torne irreversível.