Baixo estoque de sangue em hospital de Porto Ferreira, acende alerta para conscientização.

E a explicação mais contundente para essa realidade é a dependência que o hospital tem do Hemonúcleo Regional de Araraquara

Baixo estoque de sangue em hospital de Porto Ferreira, acende alerta para conscientização.

O estoque de sangue do hospital Dona Balbina está baixo, é o que afirma Denise, a responsável pelo estoque de sangue no Dona Balbina. E a explicação mais contundente para essa realidade é a dependência que o hospital tem do Hemonúcleo Regional de Araraquara, o qual o hospital ferreirense é dependente por ser abrangente da DRS III (Departamento Regional de Saúde III). Segundo Denise, o hemonúcleo realiza coleta de sangue apenas no período da manhã, durante a semana. Além deste entrave, ela cita a falta de transporte para transportar doadores até o hemonúcleo. Denise relata que o hospital não tem transporte para conduzir os doadores e que depende do transporte da Secretaria de Saúde. Assim, não consegue essa parceria com facilidade, porque o próprio setor de transporte da Secretaria não consegue atender as solicitações e celebrar a parceria para conduzir os doares de sangue até ao hemonúcleo. Mas com a mudança na direção da Secretaria de Saúde da cidade, ela se sente confiante para que haja uma mudança na visão dessa necessidade, que o hospital tem para manter seu estoque de sangue e não sofrer com nenhuma baixa de pacientes que precisarem de doações, por falta de sangue em seu estoque.

Em resposta, o setor de transporte da Secretaria de Saúde por meio do Tiago Moisés, comunica que durante a semana há uma grande demanda de veículos para várias cidades da região, o que dificulta esse atendimento. Ele explica que existe uma grande demanda do transporte para pacientes que vão para Américo Brasiliense, Araraquara, Barretos, Jaú e São Carlos, a fim de atender casos de consultas, exames, hemodiálises e pacientes com câncer, o que dificulta a saída para atender as doações de sangue. Tiago Moisés esclarece que aos finais de semana os transportes estão disponíveis para atender os hemocentros na região e ele cita Ribeirão Preto, que costuma atender aos finais de semana e tem exercido parcerias com doadores de Porto Ferreira. Essa parceria e disponibilidade que o Hemocentro de Ribeirão Preto realiza com Porto Ferreira, vem por meio de Viviane Malaquias Ghidini, que classifica como fantástica. Para ter ideia, ela lembra uma ocasião que o hemocentro de Ribeirão Preto disponibilizou um Uber para conduzir um doador de Porto Ferreira a fim de doar um tipo de sangue raro. Viviane, a munícipe ícone no voluntariado de doação de sangue, espera que atitudes como essa possa acontecer no hemonúcleo de Araraquara. Para ela, só assim o hemonúcleo poderia responder com mais precisão esse baixo estoque de sangue nos hospitais pertencentes a DRS III. Uma outra alternativa seria a disponibilidade de um veículo da Secretaria de Saúde de Porto Ferreira para atender a demanda do município. Afinal, vidas precisam ser salvas quando necessitarem de sangue e o estoque em alta é um sinal de uma sociedade participativa e órgãos de saúde conscientes, sabendo que é preciso olhar para essa realidade com o mesmo olhar que Viviane Malaquias Ghidini olha, realizando campanhas e ajudando a salvar vidas.


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