JORNALISTA E ASSISTENTE SOCIAL, VISITA A CIDADE DE PORTO FERREIRA E PARTICIPA DA PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO COMUNIDADE FM

DESTACANDO O TEMA "INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NO MERCADO DE TRABALHO E O ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS

Alexandre, Paulo, Maria Alves e Paulo Fávaro

Alexandre, Paulo, Maria Alves e Paulo Fávaro

A Jornalista e Assistente Social, Maria Alves de Almeida Quadrado, esteve visitando Porto Ferreira, no último dia 23 de fevereiro e cumpriu uma agenda, com direito à café, almoço, Tour pela cidade, participação na programação da Rádio Comunidade FM, visita ao Museu, reunião na Câmara Municipal e no Jornal do Porto.

Em sua participação no Programa comandado por Paulo Carvalho e o Professor Alexandre Umbelino de Barros, tendo como convidado o optometrista Paulo Fávaro, a Profissional da Comunicação e do Serviço Social, destacou a importância do trabalho de inclusão das crianças com alguma necessidade especial, nas escolas públicas, através de equipe de educadores e profissionais capacitados, de acordo com a política pública de AEE Alunos da Educação Especial.

Maria Alves, disse também que a educação agora conta com a parceria dos profissionais do Serviço Social e de Psicologia, integrando a equipe multiprofissional, conforme determina a Lei 13.935 aprovada em 2019, implementada em 2020, apesar de alguns "intempéries" em razão da Pandemia do Covid 19.

Segundo a Assistente Social, com a aprovação da Lei, os profissionais vieram somar com a educação, no atendimento às crianças, famílias e comunidade, na promoção e efetivação da garantia de direitos da criança na escola e na observância das demandas sociais desta população, no encaminhamento aos serviços da rede de assistência da cidade.

A presença da Assistente Social, na escola é de fundamental importância, desenvolvendo um trabalho integral de qualidade à criança, não apenas na garantia de direito de inclusão na rede de creches e pré-escolas, como também na articulação das ações que caracterizam as políticas de assistência social, materializando as políticas públicas do município, através de diálogos constantes com os pais, propiciando mudanças efetivas das realidades dos alunos e seus familiares.

Em conjunto com a coordenação pedagógica o serviço social, com o amparo da Lei, atua na questão da atenção aos cuidados, à alimentação, higiene, saúde, ensino-aprendizagem, recreação, na perspectiva da educação integral aos alunos, com uma formação que propicie qualidade no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social; atua na observância das demandas sociais da população, na orientação e encaminhamento das famílias aos serviços da rede de Assistência da cidade e na atenção à comunidade.

O serviço social na escola trabalha nas questões da ausência e evasão escolar, de maus tratos e históricos de traumas, e por seu caráter multidisciplinar, o serviço social recorre a outras ciências, como a Psicologia, Sociologia, Saúde, Pedagogia e o Direito, no sentido de compreender os aspectos sócio-históricos da população, na promoção da conscientização dos indivíduos, na contribuição para solução de problemas individuais, familiares e comunitários, como a questões econômicas, desemprego, drogadição, alcoolismo, violência doméstica e outros, identificando e propondo alternativas de prevenção e enfrentamento dos fatores que interferem no sistema de educação, na efetivação dos direitos, na cidadania, autonomia e transformação destas realidades.

Maria Alves, chamou a atenção para os dados em relação à deficiência e à Inclusão das Pessoas com Deficiências no mercado de trabalho. A Assistente Social disse que é um grande desafio para o Estado e a Sociedade garantir efetivamente direitos a uma população de cerca de 45.606.048 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. E este número equivale a 23,9% da população do Brasil, de acordo com Censo de 2010 do IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), confirmado no último Censo em 2021; segundo o IBGE entre as deficiências declaradas, a mais comum é a visual, atingindo 18,6% da população. Em seguida, ficaram problemas motores 7%, auditivos 5,10% e a deficiência intelectual com 1,40%

A jornalista disse que a LBI - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), tem a finalidade de assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiências, visando a sua inclusão social e cidadania, mas que as Políticas Públicas direcionadas ao processo de inclusão da Pessoa com Deficiência e, em específico, a Pessoa com Deficiência Visual, no mercado de trabalho no Brasil, são insuficientes para absorver a demanda desta população.

A Assistente Social, disse que em sua observância, colhida no campo teórico e prático do Serviço Social, frente às múltiplas "expressões da questão social" e as inquietações oriundas da reflexão quanto à realidade desta população, lhe remete à certeza da necessidade de um adendo na LBI – Lei Brasileira de Inclusão, quanto ao cumprimento das "cotas" pelas empresas, no sentido de que o processo deve ocorrer em conformidade com a demanda da população de pessoas com deficiências; que as instituições públicas e as organizações devem promover a capacitação e a articulação, participando efetivamente do processo de inclusão social e no mercado de trabalho.

Maria Alves, fez um resumo de sua trajetória por veículos de comunicação da grande mídia, como a Rádio Globo de São Paulo e Rádio Capital, AM 1040 KHZ São Paulo, onde atuou como Produtora Executiva, locutora e entrevistadora. Falou de sua atuação como Articuladora Social, na Fundação Casa Unidades 1 e 2 Osasco -SP, e outros trabalhos como Assistente Social, em ONGs e Escola de Educação Infantil, nas cidades de Barueri e Santana de Parnaíba, onde reside.

Maria Alves, encerrou sua participação na Rádio Comunidade FM, citando um projeto de sua autoria, que tem como objetivo a capacitação e inclusão de pessoas com deficiência para o mercado de trabalho. De acordo com a jornalista, o Projeto Oficina de Comunicação Renovo é uma proposta de trabalho, com ações organizadas e sistematizadas, objetivando a promoção e o desenvolvimento de pessoas, de maneira individual e coletiva, utilizando e valorizando o que há de melhor em todos, que são os potenciais, as inclinações e dons, os diferenciais e a história; e, sobretudo, através de uma ferramenta que nos assemelha, a comunicação, sem a qual cada pessoa seria um universo fechado em si mesmo.

O período da tarde teve início com um passeio pelas ruas centrais da cidade e uma "olhada", de dentro do carro às lojas de artigos de decoração e outros de cerâmica. A cidade de Porto Ferreira é conhecida como a capital da cerâmica no Brasil, e mesmo que rapidamente, a jornalista ficou encantada com tanta variedade de produtos.

Maria Alves, Paulo Carvalho e Sergio Oliveira

Depois, o compromisso da jornalista Maria Alves, o esposo, João Carlos Quadrado e do Radialista Paulo Carvalho, foi na Câmara Municipal de Porto Ferreira, com o Presidente da casa, Vereador Sérgio Rodrigo de Oliveira.

A Jornalista e Assistente Social, falou ao parlamentar sobre o Projeto Renovo e pediu a atenção do Poder Legislativo do Município de Porto Ferreira para a população de pessoas com deficiências, em relação aos seus direitos de Acessibilidade, comunicação e inclusão no mercado de trabalho, de acordo com a demanda do segmento.

Vinícius, Maria Alves e João

No Museu da cidade, instalado na antiga estação de trem, a jornalista conversou com o Chefe da Seção de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do município, Vinicius Carlos da Silva, e conheceu algumas raridades que fazem parte da história de Porto Ferreira. Maria Alves disse que pretende capacitar pessoas com deficiências para trabalhar em museus; e ouviu de Vinicius que o Museu ainda está na fase de organização e que consta do projeto o memorial descritivo de Acessibilidade, para proporcionar a total autonomia às pessoas com deficiências aos espaços e serviços do Museu.

João, Maria Alves, Mafalda e André

Em visita ao Jornal do Porto, Maria Alves foi recebida pelos proprietários do periódico, a Sra. Mafalda e seu filho André Bellini e o momento foi considerado especial pela jornalista, que fez um retorno ao passado, dos tempos de estudante de comunicação, quando fazia colaborações no Jornal Popular da Tarde, o Caderno do Diário Popular, um grande jornal de São Paulo, que tinha sua sede à Rua Major Quedinho, esquina com a Rua Martins Fontes, um dos locais mais conhecidos da região central da cidade de São Paulo.

A visita à cidade de Porto Ferreira terminou já à noite, às 19 horas, quando o casal se despediu do Diretor da Associação e Radialista Paulo Carvalho, com a promessa de breve retorno e quem sabe, permanência na cidade; Deus é quem sabe!