Livro de escritor ferreirense é comparado aos escritos de um grande escritor do império romano.

Publicada no Jornal do Porto do dia 13 de maio de 2022

Livro de escritor ferreirense é comparado aos escritos de um grande escritor do império romano.

Você já ouviu falar do escritor Marco Túlio Cícero? Marco Túlio Cícero (107 a.C. - 43 a.C.) foi um importante filósofo, escritor, advogado e político romano. Foi considerado um dos maiores oradores da Roma antiga.

Marco Túlio Cícero nasceu em Arpino, Itália, no dia 3 de janeiro do ano 107 a.C. Filho de um rico equestre recebeu fina educação. Estudou grego, latim e oratória. Recebeu os ensinamentos dos antigos filósofos, poetas e historiadores gregos. Estudou com o jurista romano Múcio Cévola, que o pôs a par das leis e das instituições públicas da República Romana.

Seus escritos ecoam pelos séculos e o que ninguém imaginaria, seria que um dia poderia alcançar a literatura de Porto Ferreira. Isto mesmo. É o que garante a professora Marília Mondin Thomaz Verechia, formada em letras Anglo-Germânicas.

Posso dizer, que ao ler o livro de Alex Magalhães, pude ouvir o eco das palavras do grande orador Cícero, repercutindo ainda, de modo cada vez mais insistente: "O tempora! O mores" (Ó tempos! Ó costumes!).


Costumes estes que representam a indignação, visível em todo o texto, na busca incessante pela liberdade. Mártir e Inocência fazem parte do fio condutor, singelamente nos mostrando seus sentimentos, mas de modo muito corajoso e valente, deixando aflorar a determinação, nas questões envolvendo a defesa do próximo.


No decorrer da narrativa, um cenário incomum, encontramos personagens que marcaram sua passagem pelo mundo, aliadas às inúmeras metáforas, citações e referências, colocadas com muita propriedade pelo autor. Por fim, sugiro a leitura bem atenta, para que possamos ajudar na quebra dessas dilacerantes algemas sociais!

O comentário da professora Marília, faz parte do prefácio da segunda edição do livro Quebrando Algemas para Libertar a Mente, que será lançado pela editora Multifoco do Rio de Janeiro.

Ao solicitar a professora Marília que fizesse uma resenha sobre o livro, não imaginaria que o seu comentário sobre a obra causaria tamanho impacto. Já havia lido algumas citações do escritor Cícero, mas nada com profundidade. Porém, com a comparação feita pela professora Marília, fui estudar a biografia do célebre escritor e orador do império romano e vi, quão longe cheguei com o meu livro. Afinal, poucas obras alcançaram esta façanha, comemora o escritor.

Como não comemorar? Alex que começou escrevendo em 1994 o um livretinho de 25 páginas, intitulado: Bebeto e Romário - Os Justiceiros, não imaginaria que um dia poderia alcançar tamanha façanha no mundo das letras, principalmente diante de tantos obstáculos que poderiam levá-lo a desistir.

Escrever no Brasil é um desafio, permanecer e vencer é um heroísmo, afirma Alex.

A segunda edição do livro ainda não tem data para ser lançado, mas Magalhães afirma estar muito feliz, principalmente ao contar com Associação Comercial de Porto Ferreira, Cervam - Cooperativa de Energização e Desenvolvimento do Vale do Mogi e a empresa Liderpóx - Pintura Eletrostática.

Ele fala com entusiasmo sobre a importância de poder contar com estes colaboradores, que entendem que a cultura ainda é um ponto frágil no Brasil e por isto, o apoio da iniciativa privada é fundamental para fortalecimento da causa.

Primeiramente agradecer ao meu Deus, mas eu posso garantir com segurança que a literatura mudou a minha vida. No mundo literário, consegui entender o processo de redação, o que me qualificou para realizar uma graduação de serviço social por meio do ENEM, onde minha nota de redação superou a minha deficiência em matemática.
Agora o livro com este grande alcance, me desafiar a pensar em projetos, para que ele de fato se torne um ícone nacional no mundo da literatura, finaliza o Magalhães.