Músicos interessados em participar da regravação do Hino a Porto Ferreira podem fazer inscrição

Empresa foi contratada para condução de todas as etapas do projeto

Músicos interessados em participar da regravação do Hino a Porto Ferreira podem fazer inscrição

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa de Porto Ferreira vai promover a regravação do Hino a Porto Ferreira, com recursos de emendas parlamentares dos vereadores Marcelo Ozelim (PP) e Élcio Arruda (MDB).

A ação vai ser dividida em várias etapas para a conclusão do processo. E, nesta primeira fase, será feita a seleção dos músicos que farão parte do corpo musical.

O Município contratou uma empresa especializada em produção musical para condução de todos os processos, de forma profissional e de qualidade. Os músicos e musicistas que tenham interesse em participar do processo de seleção devem fazer sua inscrição clicando AQUI.

As inscrições ficarão abertas até o dia 17 de abril.


História do Hino

O hino oficial do município surgiu da iniciativa do prefeito Joaquim Coelho Filho, que no dia 25 de fevereiro de 1962, em entrevista ao jornal O Ferreirense, manifestava o desejo de promover um concurso, ao qual poderiam concorrer todos os interessados, desde que residentes em Porto Ferreira.

Feita a regulamentação, o concurso deu-se no dia 29 de setembro de 1962, na sede da Corporação Musical Santa Cecília.

A comissão julgadora, presidida pelo professor Jadyr Salles, foi constituída pelos professores Sergio Roberto Fernandes, Arnaldo Marbassi, Geraldo Antonio Piccin, Otávio Bueno de Camargo e o poeta Mario Mattoso.

Os hinos concorrentes foram executados pelo Coral São José, da Paróquia de Leme, sob a regência do maestro professor Durvalino Franco da Silva.

Os compositores permaneceram em anonimato até a divulgação do resultado pela comissão.

Com música do maestro professor Rubens Parada e letra do professor José Eugênio Colli, o Hino a Porto Ferreira tornou-se oficial pela lei nº 446, de 28 de novembro de 1962.

Inicialmente, a difusão foi feita por gravações em discos (78 rotações) acompanhados de música e letra mimeografadas. Cada instituição escolar recebeu o disco gratuitamente.

Para gravação do hino, o Município contribuiu com 50 mil cruzeiros, equivalentes à terça parte do custo total. Ao lado da contribuição municipal, houve a contribuição particular do prefeito Joaquim Coelho Filho, de 20 mil cruzeiros. Graças a isso, o disco pôde ser vendido abaixo do custo, ou seja, 400 cruzeiros.

(Fonte: Revista do Centenário de Porto Ferreira)