Vereadores aprovam reajuste aos próprios subsídios e também de prefeito, vice e secretários

Na sessão ordinária de segunda-feira (7) na Câmara Municipal, além do projeto de reajuste dos servidores públicos municipais, os vereadores também votaram dois projetos que concedem reajuste aos próprios subsídios e também do prefeito, vice e secretários municipais.

O índice de reajuste foi de 10,06%, que equivale à variação do IPCA acumulado de janeiro a dezembro de 2021. O índice é 0,10% menor do que o concedido aos servidores. No ano passado, devido à pandemia, não houve reposição quanto às perdas do ano de 2020, que ficou em pouco mais de 4%.

Desta forma, o subsídio do vereador ferreirense passa de R$ 5.275,53 para R$ 5.806,25. Já o do presidente da Câmara passa de R$ 7.864,00 para R$ 8.655,12. O subsídio do prefeito passa de R$ 22.877,13 para R$ 25.178,57. Já o do vice-prefeito vai de R$ 5.862,25 para R$ 6.451,99.

Em discursos na tribuna, os vereadores alegaram que o reajuste pela perda inflacionária é uma prática que a Câmara Municipal adota desde o ano de 1986, quando da época da concessão do reajuste do funcionalismo.

Todos os vereadores assinaram os dois projetos da Mesa sobre os reajustes dos agentes políticos. Ao colocar os projetos em votação, todos os vereadores permaneceram sentados, indicando a aprovação por unanimidade. Depois, na palavra livre final, o vereador Dr. Pedro Melo (União Brasil) disse ser contrário e pediu para "retirar seu voto". Houve então uma discussão com o presidente da Câmara, Alan João Orlando (PSD), que indicou desconhecimento do colega frente ao regimento interno da Casa.

Veja os bastidores desta sessão na coluna "Brasil essa é a sua cara".