Ator ferreirense Adriano Tunes é destaque em musical e série do Globoplay

Publicada no JORNAL DO PORTO dia 14-1-2022

Ator ferreirense Adriano Tunes é destaque em musical e série do Globoplay

O site da revista Quem, do grupo Globo, trouxe no último sábado uma reportagem com o ator ferreirense Adriano Tunes, 36 anos, que foi considerado uma das revelações do teatro musical em 2021 ao arrancar risadas da plateia na pele de Velha Surda, no espetáculo "Silvio Santos Vem Aí".

A peça volta aos palcos a partir de 21 de janeiro, agora no Teatro Raul Cortez, em São Paulo. Embora reconheça a projeção que o musical deu para sua carreira, o ator já soma 22 anos nos palcos - sendo 16 deles no teatro profissional.

Nascido em Porto Ferreira, antes de tentar a carreira de ator em São Paulo Adriano fez dupla musical com o irmão, Alexandre Araújo, quando se apresentavam com o nome "Netos da Vó". Alexandre também se mudou para São Paulo, onde continua a carreira como músico.

Adriano já participou de produções na TV, sendo a mais recente delas "Eu, a Vó e a Boi", exibida pela Globo no ano passado. Criada por Miguel Falabella, a série fez com que sua admiração pelo colega, em quem se inspira profissionalmente, só crescesse. "Eu me inspiro o tempo todo, me inspiro nos meus colegas de cena. Hoje, me inspiro no homem que tem mudado minha vida: Falabella. Além de me inspirar no talento que não é novidade, me inspiro na sua generosidade, na sua inteligência, na sua multiplicidade. Quando tenho que tomar uma decisão sobre um projeto meu, tento pensar em como ele agiria."


Velha Surda – Para atuar em "Silvio Santos vem aí", Adriano buscou vídeos do comediante Roni Rios, intérprete original da Velha Surda, na web. "Assisti a todos os episódios disponíveis via YouTube. Eu faço um catado de cada coisa legal da Velha. Gosto muito de ir pelo detalhe e fugir do óbvio."

Com espetáculos como o musical "Mamonas", "Hebe - O Musical", "Os Produtores" e "A Casa de Brinquedos", Adriano afirma que a oportunidade de viver Júlio Rasek, tecladista e compositor do grupo Mamonas Assassinas, foi significativo em sua trajetória.

"O Musical Mamonas foi meu primeiro grande espetáculo. Era um dos meus desejos como ator: representar alguém que existe ou existiu, fosse no teatro ou cinema. Fazer o Júlio me marcou muito porque ele veio somado a tantas alegrias: meu primeiro grande musical, contar a história de uma banda que sou fã, e interpretar alguém que já existiu."