Congresso dos EUA pede que Facebook, Google, Twitter e outros entreguem registros sobre invasão ao Capitólio
Comissão parlamentar também notificou plataformas como YouTube, TikTok e Snapchat. Objetivo é reunir informações sobre os atos de violência realizados em janeiro por apoiadores de Donald Trump. Logo do Facebook.REUTERS/Dado RuvicO Congresso dos Estados Unidos pediu nesta sexta-feira (27) que empresas como Facebook, Google e Twitter compartilhem registros que possam contribuir com a investigação sobre a invasão ao Capitólio por apoiadores do ex-presidente americano Donald Trump, em 6 de janeiro.A comissão parlamentar que apura o caso também pediu informações para as redes sociais YouTube, Twitch, TikTok, Snapchat, Reddit, Gab e Parler, bem como os aplicativos de mensagens Telegram e Zello.As autoridades também solicitaram registros dos fóruns anônimos 4chan e 8kun (antigo 8chan) e do site theDonald.win, criado após um grupo de apoiadores de Trump ser penalizado pelo Reddit.'Big techs' prometem investimento em segurança digital após reunião com BidenYouTube diz ter removido 1 milhão de vídeos 'perigosos' sobre Covid-19 desde o início da pandemiaO Comitê Selecionado da Câmara dos Deputados dos EUA quer obter registros sobre a invasão e ações nos dias que a antecederam, incluindo a disseminação de desinformação e esforços para impedir a certificação da eleição do presidente Joe Biden.A agência Reuters informou que Facebook, Snapchat, Google e Reddit confirmaram ter recebido o pedido e se comprometeram a trabalhar com o comitê.A rede social Gab, similar ao Twitter, afirmou em comunicado que recebeu uma carta do comitê e afirmou ter removido contas "que procuravam espalhar divisão e medo" antes da posse.O Twitter se recusou a comentar, e TikTok e Parler não responderam imediatamente às solicitações da Reuters. As outras empresas não foram encontradas para comentários imediatos.A comissão busca registros desde 2020, incluindo eventuais mudanças de política realizadas pelas plataformas para combater informações falsas, extremismo violento e influências estrangeiras na eleição presidencial americana.