Biden amplia lista de empresas chinesas proibidas para investimentos dos EUA

Biden amplia lista de empresas chinesas proibidas para investimentos dos EUA
A lista passa de 31 para 59 empresas, marcadas por apoiar o complexo militar e de segurança chinês. O presidente dos EUA, Joe Biden, ampliou a lista de empresas chinesas que não podem receber investimentos dos EUA

Reuters/Jonathan Ernst

O presidente Joe Biden ampliou a lista de empresas chinesas que não podem receber investimentos dos EUA, já que são acusadas por Washington de terem laços com os militares chineses, anunciou a Casa Branca nesta quinta-feira (3).

"Este decreto autoriza os Estados Unidos a proibir - de maneira seletiva e circunscrita - os investimentos americanos em empresas chinesas que violem a segurança ou os valores democráticos dos Estados Unidos e de nossos aliados", disse o comunicado.

A lista passa de 31 para 59 empresas, marcadas por apoiar o complexo militar e de segurança chinês.

Essa expansão afeta empresas ligadas à tecnologia de vigilância chinesa usada para "facilitar a repressão ou graves abusos dos direitos humanos", que "minam a segurança ou os valores democráticos dos Estados Unidos e de nossos aliados", segundo o comunicado da Casa Branca.

A lista, iniciada durante a administração de Donald Trump (2017-2020), inclui grandes grupos de vários setores, como a fabricante de telefones Huawei, a petrolífera CNOOC, a China Railway Construction, a China Mobile, a China Telecom e até mesmo a empresa de videovigilância Hikvision.