WhatsApp e Instituto Butantan criam assistente virtual para acompanhar vacinação em massa em Serrana, SP
App terá canal que responderá questões sobre locais de vacinação, como monitorar possíveis efeitos adversos, intervalo para a segunda aplicação, entre outras. Cidade de Serrana, SP, vai ter vacinação em massa contra Covid-19 em projeto do ButantanO WhatsApp e o Instituto Butantan anunciaram nesta sexta-feira (12) um canal com assistente virtual para orientar os habitantes de Serrana, em São Paulo, que participarão do programa de vacinação em massa contra a Covid-19.Chamada de Projeto S, a campanha irá estudar o impacto da vacina CoronaVac na transmissão do vírus e da imunizacão em massa. O objetivo é imunizar 30 mil voluntários entre os 45.644 moradores do município, que fica a 315 km da capital paulista.Saiba mais: 76% do público-alvo para cacinação em massa em Serrana fez cadastro no 1º dia A assistente virtual do WhatsApp, também chamada de chatbot, vai fornecer informações oficiais sobre o programa.Na interação pelo app os moradores poderão tirar dúvidas como, por exemplo, onde tomar a primeira dose, como monitorar possíveis efeitos adversos e o intervalo para a segunda aplicação.Para conversar com a assistente, chamada de Tainá do Butantan, é preciso adicionar o telefone +55 11 4950-8330 à lista de contatos ou iniciar o chat pelo link wa.me/551149508330. “A Tainá, nossa assistente virtual, vai ser fundamental para a divulgação do Projeto S e o acompanhamento da população de Serrana após a vacinação”, afirmou Dimas Covas, diretor-presidente do Instituto Butantan. Projeto SVÍDEO: Cidade de SP terá vacinação em massa para estudo do ButantanSerrana foi escolhida para a pesquisa por ser uma cidade de baixo número populacional, além de estar próxima a Ribeirão Preto (SP), referência nacional em saúde, e de ter apresentado dados preocupantes de transmissão do novo coronavírus em um inquérito sorológico realizado pelo Instituto Butantan em 2020.A campanha de vacinação em massa na cidade de Serrana deve ser iniciada em 17 de fevereiro, com duração inicial de oito semanas. Em mais cinco semanas, a expectativa é de que os pesquisadores consigam confirmar se a CoronaVac reduz a transmissão do novo coronavírus e a manifestação de casos graves da doença.Os lotes do imunizante são exclusivos para o estudo e não interferem na distribuição realizada a outras cidades do Brasil.Os pacientes serão acompanhados após a vacinação por meio de um programa de vigilância ativa das autoridades locais de saúde. A assistente do WhatsApp também ajudará nesse processo.“A ideia é vacinar o maior número de pessoas da população adulta. Nós estamos prevendo uma vacinação que pode chegar a 30 mil pessoas. E, com isso, a gente acompanha a evolução da epidemia”, explicou Dimas Covas.Vídeos: novidades sobre vacinas contra a Covid-19