Lady Gaga vai cantar hino dos EUA na posse de Joe Biden; cantora e político são amigos há 5 anos

Lady Gaga vai cantar hino dos EUA na posse de Joe Biden; cantora e político são amigos há 5 anos
Cantora e político participaram juntos de campanha contra abuso sexual desde 2016. Cerimônia terá também terá apresentação de Jeniffer Lopez. Joe Biden conversa com Lady Gaga durante comício em Pittsburgh, na Pensilvânia, no dia 2 de novembro de 2020

Andrew Harnik/AP

Joe Biden abraça Lady Gaga no comício do dia 2 de novembro, em Pittsburgh

Andrew Harnik/AP

Lady Gaga e Joe Biden formam uma dupla improvável há cinco anos: os dois já palestraram em universidades juntos, estrelaram comercial de campanha contra o assédio e até fizeram par no palco do Oscar.

Nesta quarta (20), a cantora e o político darão mais um passo nesta relação: Gaga vai cantar o hino dos Estados Unidos durante a cerimônia de posse de Biden como presidente, que acontece a partir das 14h (hora de Brasília).

A cantora já havia assumido o lado de Biden durante a campanha, pedindo votos para o então candidato democrata nas redes sociais. Além disso, ela também participou de um comício na véspera das eleições em Pittisburgh, na Pensilvânia, e elogiou o amigo.

"Para todas as mulheres, e todos os homens com filhas, irmãs e mães, todos, não importa como você se identifica, agora é sua chance de votar contra Donald Trump, um homem que acredita que a fama dele lhe dá o direito de agarrar uma das filhas de vocês, ou irmãs, ou mães, ou esposas, por qualquer parte do corpo delas."

"Votem em Joe, ele é uma boa pessoa."

Amizade, campanha e Oscar

Lady Gaga e Joe Biden se conheceram durante a campanha "It's On Us", contra assédio e abuso sexual. Biden comandava a campanha da Casa Branca, e Gaga se tornou uma voz importante sobre o tema quando denunciou, em 2105, o estupro sofrido aos 19 anos.

Em 2016, foi Biden quem introduziu a apresentação de Gaga na cerimônia do Oscar. Ela cantou "Til it happens to you", tema do documentário "The Hunting Ground", sobre casos de agressões e abusos sexuais em universidades americanas. Na cerimônia, Biden ainda era vice-presidente e chamou a cantora de "amiga querida".

Depois disso, os dois passaram a promover a campanha pelos Estados Unidos e chegaram a se apresentar juntos em algumas universidades.

Em 2017, se encontraram mais uma vez para encorajar as vítimas de violência a denunciarem seus agressores. Em vídeo, Biden disse que a cantora "não era apenas uma grande amiga, mas também uma feroz advogada". "Lady Gaga tem sido a voz das pessoas que foram esquecidas e das pessoas que foram abusadas. Ela mostrou enorme coragem", elogiou.

Biden também aproveitou para elogiar a amiga quando ela comandou o show de intervalo do Super Bowl, em 2017: "Desempenho incrível da minha amiga Lady Gaga. Você me surpreende - e não apenas no palco", declarou no Twitter.

Lady Gaga faz discurso pró-Biden em drive-in de eleição na Pensilvânia

A posse é pop

O evento terá também uma apresentação do cantor de country Garth Brooks e da cantora pop Jennifer Lopez. Americana de origem porto-riquenha, Lopez vai discursar sobre o impacto da pandemia de coronavírus sobre a comunidade latina.

Após a cerimônia, a banda New Radicals vai se apresentar no desfile inaugural. Após 22 anos separada, a banda se reúne para tocar "'You Get What You Give", que era tocada para trazer boas vibrações durante o tratamento de câncer do filho do presidente. A banda de funk e R&B Earth, Wind & Fire também tocará no evento.

À noite, Tom Hanks apresentará um especial de 90 minutos, que levará o nome de "Celebrando a América", com participação de celebridades como Jon Bon Jovi, Demi Lovato, Justin Timberlake, Ant Clemons, Foo Fighters e John Legend.
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