Lia de Itamaracá dá voz ao primeiro single da série 'Reluz', de Felipe Reznik

Lia de Itamaracá dá voz ao primeiro single da série 'Reluz', de Felipe Reznik
Ritmista do Bloco do Sargento Pimenta aborda gêneros do Brasil, como a ciranda e o maracatu, em projeto solo. ? Mestre de bateria e um dos diretores musicais do Bloco do Sargento Pimenta, Felipe Reznik poderia estar se guardando para quando o Carnaval chegar, mas aproveitou o necessário adiamento da folia para pôr na rua – ou melhor, nas plataformas digitais – o primeiro projeto solo da carreira, Reluz.

Trata-se de série de singles e clipes em que o artista carioca alia o toque da panela de mão (handpan, no dicionário musical) às tradições de mestres de ritmos do Brasil, como Lia de Itamaracá.

Cantora e compositora pernambucana que se tornou referência da ciranda, Lia se junta às Filhas de Baracho – grupo de cirandeiras criado para preservar o legado do pai, o compositor pernambucano Antônio Baracho da Silva (1907 – 1988), mestre do gênero – na gravação que abre a série de Reznik, Quem me deu foi Lia / No alto mar, em single programado para ser lançado na próxima sexta-feira, 22 de janeiro.

O encontro para a gravação dessas duas músicas rendeu clipe filmado na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco.

Em seguida, em fevereiro, Reznik dá continuidade à série e lança single e clipe gravados com Áurea da Conceição de Assis Souza, cantora e dançarina pernambucana conhecida como Aurinha do Coco pela habilidade de apresentar esse gênero musical nordestino.

Na sequência do projeto Reluz, Felipe Reznik vai abordar gêneros como o jongo (com Lazir Sinval e Deli Monteiro, do grupo carioca Jongo da Serrinha), o maracatu (com a rainha Elda Vianna, da Nação Porto Rico, e a rainha Célia Benta da Silva, do grupo pernambucano Encanto do Pina) e o samba (Tia Surica e Zé Luiz, bambas de escolas do Rio de Janeiro, e com a baiana Graça Onasilê, primeira mulher do Brasil a cantar em bloco afro, o Ilê Aiyê, no qual atuou por 23 anos).