Gravadora rompe contrato com Ariel Pink após cantor dizer que foi a protesto pró-Trump

Gravadora rompe contrato com Ariel Pink após cantor dizer que foi a protesto pró-Trump
Músico de indie rock foi a manifestação em que presidente negou resultado eleitoral e incentivou multidão a marchar até o Capitólio, que foi invadido. Ariel diz que não participou da invasão. O música americano Ariel Pink

Divulgação

O músico de indie rock Ariel Pink perdeu o contrato com a gravadora Mexican Summer após admitir que participou do protesto de Donald Trump e seus apoiadores para reverter o resultado das eleições dos EUA na quarta-feira (6).

"Devido aos recentes eventos, a Mexican Summer e sua equipe decidiram terminar nossa relação de trabalho com Ariel Rosenberg, também conhecido como Ariel Pink daqui em diante", anunciou a gravadora.

Após a divulgação de fotos dele em um quarto de hotel em Washington na quarta, ele confirmou que esteve na manifestação da Casa Branca "para mostrar, pacificamente, apoio ao presidente". Contudo, ele afirma que não esteve na invasão ao Capitólio.

"Eu estava em [Washington] DC para mostrar, pacificamente, meu apoio ao presidente. Eu participei da manifestação no jardim da Casa Branca e voltei para o hotel para tirar uma soneca. Caso encerrado", escreveu Ariel no Twitter ao responder aos questionamentos de alguns internautas, que citaram que havia foto dele no evento.

Momentos antes da invasão ao Congresso, Trump disse que marcharia junto com os apoiadores ao Congresso. "Eu estarei com vocês. Vamos andar até o Capitólio e felicitar nossos bravos senadores e congressistas", disse no discurso em que rejeitou, mais uma vez, reconhecer o resultado da eleição. Ele, porém, não foi visto na marcha.

Quem também foi clicado na manifestação foi Jon Schaffer, guitarrista da banda Iced Earth. O músico ainda não se manifestou sobre o assunto, mas Schaffer foi fotografado dentro da sede do Congresso. Na imagem, ele aparece gesticulando entre os apoiadores de Trump.

Jon Schaffer entre os apoiadores de Donald Trump durante invasão ao Capitólio.

ROBERTO SCHMIDT / AFP

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