Cotação do bitcoin ultrapassa US$ 40 mil pela primeira vez

Cotação do bitcoin ultrapassa US$ 40 mil pela primeira vez
Às 15h20 de Brasília, a cotação da moeda virtual era de US$ 40.380 no mercado de divisas, após um lucro meteórico de 10,4% durante o dia. O Bitcoin é uma moeda digital, utilizada para comprar e vender produtos e serviços pela internet

Pixabay/Divulgação

A criptomoneda bitcoin superou nesta quinta-feira (7) a barreira dos US$ 40 mil dólares, um recorde histórico, após registrar alta de US$ 10 mil em apenas cinco dias.

Às 15h20 de Brasília, a cotação da moeda virtual era de US$ 40.380 no mercado de divisas, após um lucro meteórico de 10,4% durante o dia.

"Os investidores continuam a aderir à criptomoeda, que parece estar ganhando interesse agora que a economia dos Estados Unidos está em condições de proporcionar mais estímulo durante os primeiros 100 dias de [Joe] Biden" na Presidência do país, disse o analista financeiro Edward Moya à plataforma de negociações Oanda.

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Com 12 anos de existência, o bitcoin passa por uma explosão meteórica desde março, quando atingiu US$ 5 mil, impulsionada pelo gigante dos pagamentos online PayPal, que anunciou que permitiria aos usuários fazerem seus pagamentos em criptomoedas.

Após a declaração do PayPal em outubro, analistas do banco de investimento JPMorgan Chase compararam a criptomoeda ao ouro.

"O bitcoin pode competir com o ouro de forma mais intensa como uma moeda 'alternativa' nos próximos anos, já que a geração dos millennials está se tornando um elemento cada vez mais importante do universo dos investidores", apontaram.

Por sua vez, vários bancos centrais responderam ao boom da criptomoeda e ao declínio global no uso de dinheiro em espécie anunciando programas de unidades digitais respaldadas por bancos.

Bancos centrais como o da China, o da Suécia e o Federal Reserve (Fed) dos EUA estão testando softwares em resposta às recentes iniciativas do Facebook de produzir sua própria moeda digital, a Libra.

O bitcoin, que não é regulamentado por nenhum banco central, surgiu como uma alternativa atraente para investidores com gosto pelo exótico, embora os criminosos também tenham aproveitado suas vantagens ocultas.

Seu uso crescente tem gerado debates sobre se ele deve ser considerado uma moeda, um ativo ou uma mercadoria.

Depois que a criptomoeda ultrapassou US$ 1 mil pela primeira vez em 2013, ela atraiu cada vez mais a atenção das instituições financeiras e experimentou fortes flutuações em sua cotação.

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