No Brasil, jogos da EA ficam até 300% mais caros

No Brasil, jogos da EA ficam até 300% mais caros

A Electronic Arts (EA) revisou — para bem mais — o preço de seus jogos de catálogo, ou seja: títulos antigos e que, neste caso, correspondem a icônicas franquias da empresa para a geração passada (PlayStation 3 / Xbox 360). No Brasil, alguns dos novos preços tiveram acréscimo de até 300% de seu valor original.

Segundo informações de usuários do Reddit, as mudanças têm impacto global em preços regionais de vários países, incluindo os mais óbvios — euro e o dólar norte-americano —, mas também incluindo moedas inesperadas, como o zloty polonês, o novo shekel israelense e o ringgit malaio, entre outras nacionalidades.

Não há distinção de plataformas em relação aos novos preços, então é seguro especular que, por ser um aumento de valor atrelado ao catálogo de jogos que, em alguns casos, saíram há mais de 10 anos, a medida valha para todos os consoles e PC.

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Dragon Age Origins, lançado em novembro de 2009, teve aumento de 120% no preço de catálogo: publisher Electronic Arts implementou acréscimo nos valores de jogos com mais de 10 anos de lançamento (Imagem: Divulgação/Electronic Arts)

Os jogos impactados incluem Sim City 4, a coleção Mass Effect (do primeiro ao terceiro jogos e a coletânea) e até mesmo a edição completa de Crysis 2 (Crysis 2: Maximum Edition). Além desses, jogos como Burnout Paradise, Mirror"s Edge, Dragon Age Origins e Dead Space (1 e 2) também tiveram mudanças nos preços. Para usuários do Brasil, o youtuber e humorista Gabriel Totoro publicou em sua conta no Twitter uma tabela com os valores atualizados em real:

O Canaltech entrou em contato com a assessoria de imprensa da Electronic Arts no Brasil para averiguar o motivo pelo qual o aumento foi implementado. Internautas especulam que isso tenha alguma relação com atualização de valores na loja online Origin, da EA, e/ou a ausência de alguns dos títulos impactados em marketplaces digitais como a Steam.

Até o fechamento desta nota, não obtivemos resposta por parte da empresa. Vamos atualizar o texto assim que ouvirmos de volta da parte deles.

Leia a matéria no Canaltech.

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