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Ciência e Tecnologia

Japão deve juntar forças com EUA e Europa para regular gigantes de tecnologia


Novo chefe de órgão antitruste do país afirmou que empresas multinacionais têm práticas de negócios semelhantes em todo o mundo e que coordenação global é crucial. Jeff Bezos (Amazon), Tim Cook (Apple, )Sundar Pichai (Alphabet, matriz da Google), e Mark Zuckerberg (Facebook).

AP Photo/Pablo Martinez Monsivais, Evan Vucci, Jeff Chiu, Jens Meyer

O Japão unirá forças com Estados Unidos e Europa para enfrentar abusos de mercado pelas quatro maiores empresas de tecnologia, disse o novo chefe de seu órgão antitruste nesta segunda-feira (19).

Kazuyuki Furuya, presidente da Comissão de Comércio Justo do Japão, também disse que Tóquio pode abrir uma investigação sobre qualquer fusão ou acordo de negócios. A aquisição da empresa de acessórios para atividades físicas Fitbit pelo Google é um exemplo.

"Se o tamanho de qualquer fusão ou acordo comercial for grande, podemos lançar uma investigação antimonopólio sobre o processo do comprador de comprar uma startup (como a Fitbit)", disse Furuya à agência Reuters. "Estamos acompanhando de perto os desenvolvimentos, inclusive na Europa."

Os reguladores antitruste da União Europeia lançaram em agosto uma investigação sobre a oferta de US$ 2,1 bilhões feita pela Alphabet, empresa que controle o Google, para comprar a Fitbit.

O Japão está preparando as bases para regulamentar as empresas que controlam plataformas de internet. Entre eles estão as gigantes da tecnologia Google, Apple, Amazon e Facebook, que enfrentam várias investigações antitruste nas nações ocidentais.

Saiba mais: Comissão do Congresso dos EUA aponta práticas anticompetitivas de Apple, Amazon, Facebook e Google

Empresas multinacionais têm práticas de negócios semelhantes em todo o mundo, o que torna a coordenação global crucial, segundo Furuya.

"Trabalharemos em estreita colaboração com nossos colegas americanos e europeus e responderemos a quaisquer movimentos que atrapalhem a competição", disse ele.

"Esta é uma área que vou avançar agressivamente", disse ele, acrescentando que a Comissão está pronta para abrir sondagens se os operadores de plataformas digitais abusarem de suas posições dominantes no mercado contra os consumidores.

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