Laudo constata: DNA de cadáver encontrado em olaria era de Morgana, e não de Lucilene

Laudo constata: DNA de cadáver encontrado em olaria era de Morgana, e não de Lucilene

Agora é oficial. O resultado de um laudo pericial constatou, por exame de DNA, que o esqueleto humano (ossada) encontrado no dia 7 de junho numa área próxima a uma olaria em Porto Ferreira aponta como vítima Morgana da Silva, desaparecida no dia 15 de março deste ano.

A informação sobre o resultado oficial do laudo foi confirmada na última sexta-feira (4) para a reportagem do Jornal do Porto pelo delegado de polícia titular do município, Dr. Eduardo Henrique Palmeira Campos.

Havia suspeita que a ossada poderia ser a empresária Lucilene Maria Ferrari, 48 anos, que desapareceu na véspera do Natal do ano passado. Na mesma região estiveram cães farejadores da Polícia Militar no dia 13 de fevereiro na procura do corpo da empresária,

O local é usado para descarte de entulhos e pessoas que trabalhavam no local encontraram o esqueleto e acionaram as autoridades. Porém, para determinar a identidade apenas com os exames pela perícia científica.

Na ocasião das buscas pelos cães farejadores, a Polícia chegou à região porque ali teria sido captado sinal de um telefone celular do principal suspeito do crime, Vanderlei Meneses. Os cães, porém, não encontraram nenhum indício do corpo ou vestimentas da empresária.

Vanderlei foi colocado em liberdade no dia 28 de abril, após cumprir 60 dias de prisão temporária (30 dias no pedido inicial, renovada por mais 30 dias, por suspeita de crime hediondo).

No dia 24 de abril a edição impressa do Jornal do Porto trouxe reportagem sobre entrevista concedida pelo advogado Dr. Natanael Gonçalves Xavier, defensor de Vanderlei, ao programa "Abordagem Regional" que foi ao ar dois dias antes, da rádio Comunidade FM, apresentado por Paulo Carvalho.

O advogado respondeu alguns questionamentos de ouvintes, e por conta da decretação do segredo de justiça apenas citou que naquele dia houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de uma pessoa. O advogado ainda, em vários momentos, deixava claro que a Polícia investigava um desaparecimento, e não um homicídio, e que seu cliente não teve envolvimento no caso.