Brasil, essa é sua cara!

Brasil, essa é sua cara!

Agora vai 1

Enfim, parece que a pré-campanha começou. O prefeito Rômulo Rippa fez uma live no domingo à noite e falou aquilo que todo mundo já sabia, ou seja que é pré-candidato à reeleição. Já adiantou e disse que a chapa continuará com o Dr. Saldanha Leivas Cougo como vice. "Time que está ganhando não se mexe", disse. E também anunciou a convenção no feriado de 7 de setembro, na praça da Matriz, como fizeram em 2016.


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Sabe aquela história de trocar o certo pelo duvidoso? Pois é, isso deve ter pesado na decisão do prefeito seguir com o mesmo vice. O Dr. Saldanha é realmente um "vice dos sonhos". É uma figura muito popular e querida, uma vez que já fez milhares de partos na cidade. Já havia sido vice na segunda gestão do Dr. Maurício Rasi. Quase foi eleito prefeito em 2012. Na atual gestão serve como um conselheiro ao Rômulo, não atrapalha, só ajuda. Pra que mudar, né?


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Curioso lembrar que desde o advento da possibilidade de reeleição, a partir da eleição de 2000, os prefeitos no poder que se candidataram à reeleição trocaram de vice. André Braga, prefeito de 1997 a 2000, teve Jorge Arnoni no primeiro mandato e Valdir Bosso no segundo. Dr. Maurício foi eleito com o vice Luís Adriano Alves Pinto e, como disse, com Dr. Saldanha no segundo. Renata Braga, a única que não conseguiu a reeleição, tinha o Dr. Carlos Eduardo Miguel da Silva como vice quando foi eleita e tentou a reeleição tendo como companheiro de chapa Marcelo Nery.


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Interessante também que, se os atuais prefeito e vice conseguirem a reeleição, o Dr. Saldanha será o primeiro a ocupar o cargo de vice-prefeito por três vezes na história ferreirense. Apenas outros dois políticos foram vice-prefeito por duas vezes: Francisco Peripato e Valdir Bosso.


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E nesta edição o Jornal do Porto traz com exclusividade mais um anúncio de pré-candidatura a prefeito. Trata-se do Marcelo Padilha Gomez, o Marcelo da Paco, pelo partido Republicanos, que conta com três vereadores da bancada evangélica: Renato Rosa, Ismael da Farmácia e Kiko Mecânico. Correu o boato que Marcelo tentou ser vice de Rômulo Rippa, mas o prefeito já teria fechado com Dr. Saldanha, provavelmente respaldado por pesquisas.


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Marcelo terá uma tarefa difícil. Apesar de já ter atuado nos governos de Renata Braga e do próprio Rômulo, além de ter sido assessor de deputados, como Lobbe Neto (PSDB), seu nome ainda é pouco conhecido do povão. Mas isso é facilmente revertido com uma boa propaganda na campanha. Outra dificuldade será conquistar apoio, obviamente. Não sei quantos partidos vão apoiá-lo. Mas já tem pelo menos três vereadores na base, e isso ajuda. Curioso é que os três vereadores do Republicanos foram alinhados ao governo Rômulo. E agora, como vai ser?


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E ainda tem mais um detalhe. Quem será o vice de Marcelo Padilha? Esta semana circularam boatos desse ou daquele vice. Existe a possibilidade de Marcelo conseguir se coligar com o MDB do ex-prefeito Dr. Maurício e da ex-primeira-dama Viviane Santana (ex-Rasi). Entretanto, uma fonte disse que tem gente graúda no MDB, um ex-vereador e ex-presidente da Câmara, que teria vetado uma aliança com Marcelo. Mas nos bastidores as conversas são outras. Vamos aguardar.


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E já que falei no MDB, será que o partido vai lançar candidato? Ou candidata? Se a sigla sair "sozinha", ou "independente", ou "neutra", como queiram, será um fato muito curioso. Parece muito pouco para um partido que tem em seus quadros um ex-prefeito por duas gestões em passado não tão distante assim. Ok, Dr. Maurício era do PT quando comandou a cidade, mas depois que deixou o cargo rumou pro MDB e, apesar de impedido ou impugnado, foi o segundo mais votado em 2016. Lembrando que o partido ainda tem outros quadros que poderiam disputar com chances. A convenção será no dia 13. Não acredito que depois da rolaiada de 2016 vão ter coragem de lançar de novo alguém com ficha suja. Entendedores entenderão.


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Ainda sobre o MDB, assisti um vídeo que mostra o Dr. Mauricio jogando a toalha para essa disputa majoritária, deixando seus correligionários a vontade para apoiar quem quiserem. Ou seja, Andre Braga, Romulo Rippa ou Marcelo Padilha. Parece. Digo só parece que nenhum dos nomes fizeram muita questão do apoio do ex-prefeito. Ou será que a cobrança pelo apoio nas eleições foi muito alto, para obter o apoio da família Rasi/Santana? Pois todos sabemos que não sairia de graça o apoio do ex-prefeito Rasi a nenhum candidato, vai ver que ele queria mesmo era um laranja para encabeçar e ninguém quer ser protagonista nessa eleição.


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E parece que o PSDB definiu sua dupla de chapa majoritária. O cabeça, como todo mundo sabe também, é o meu xará André Braga, ex-prefeito por duas gestões, ex-vereador, filho de prefeito, de deputado estadual, irmão de prefeita e de suplente de deputada estadual (ufa!). É a família mais tradicional da política local, "não resta a menor dúvida", como diria o ícone Dorival.


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E para a vaga de vice dois nomes foram muito comentados nas últimas semanas. Primeiramente, do Dr. Pedro Melo, ortopedista há muitos anos radicado na cidade. Mas, conforme correram os boatos esta semana, Dr. Pedro deve ser candidato a vereador. Assim, o vice seria o Dr. Paulo Saad, cirurgião-dentista renomado e muito conceituado profissionalmente, também há muitos anos residente aqui. Assim, o PSDB parece repetir a tática vitoriosa de 2012, tendo alguém da Saúde como vice e que nunca havia se candidatado antes a cargo eletivo, se não estou enganado.


Agora vai 12

Outra coisa que parece certa é a candidatura de Daniela Braga para vereadora. Ela é do PSL e disputou uma vaga na Assembleia Legislativa em 2018, sua primeira eleição, sendo muito bem votada e conseguindo uma suplência. O partido, que tinha o presidente Jair Bolsonaro em seus quadros, conquistou muitas vagas pelo país nas eleições de 2 anos atrás e, assim, está com bastante verba e tempo de propaganda. Só não tem mais o presidente em seus quadros.


Live 1

O prefeito Rômulo Rippa falou de outros assuntos na live de domingo, além de sua pré-candidatura. São assuntos que interessam ao público e vou resumir alguns pontos. Sobre a pandemia, disse que enquanto não tivermos a vacina "não vamos ter tranquilidade". Assim, sobre o retorno às aulas na rede pública municipal, sua opinião particular é de que este ano as aulas não voltam, porque sem a vacina não tem segurança epidemiológica.


Live 2

Outro assunto foi o asfalto da Estância dos Granjeiros. O prefeito disse que só duas empresas participaram da licitação e que elas tiveram discussão jurídica dentro do processo. Após a escolha da vencedora, vai ter que verificar se pode ser expedida a ordem de serviço no período eleitoral. É algo que dependeria de autorização da Caixa.


Live 3

Sobre a polêmica da gratificação de aniversário, que o TJ-SP suspendeu o pagamento por medida liminar, atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual, Rômulo disse que seria "fácil" resolver o problema. Bastava revogar a lei antiga e criar uma nova, mais dentro do ordenamento. Mas o momento eleitoral impede que se faça isso. Assim, resta "brigar" na Justiça para manter o benefício.


Live 4

O prefeito também falou sobre um episódio que muita gente não sabia. O terreno do Campo do Cruzeiro, onde está sendo construído o Parque do Amanhã, era alvo de um projeto para ser doado à particulares para se construir uma escola privada no local. O fato ocorreu em 2015, no governo Renata Braga. Rômulo disse que "comprou briga" na Câmara, pois era vereador, e conseguiu barrar o intento.


Live 5

E o prefeito desmentiu mais uma fake news que circula por aí, de que o governo municipal vai tirar o vale alimentação dos aposentados da Prefeitura. Disse que essa história é "mais velha que os textos bíblicos". Informou que o Tribunal de Contas há muitos anos aponta contra este benefício, mas todo ano a Prefeitura apresenta recurso e mantém o pagamento. Disse ainda que não tem determinação para o corte ou decisão para este ano. "Isso (a retirada) não pode acontecer de maneira nenhuma", falou. E que "está tendo uso político por ser ano de eleição. Tem gente que quer ganhar voto no medo".


Fichas sujas 1

Na terça-feira o TSE decidiu que as causas de inelegibilidade que acabam em 7 de outubro, oito anos após o pleito de 2012, não podem ser postergadas para a nova data das eleições de 2020. Desta forma, a decisão permite que candidatos enquadrados na lei da ficha limpa, que estariam impedidos de concorrer às eleições municipais que seriam realizadas em 4 de outubro, disputem o pleito em 15 de novembro. Por maioria, os ministros entenderam que impedimentos à candidatura com data certa para acabar não foram afetados pelo adiamento do primeiro turno das eleições municipais de 2020. Segundo a maioria, em observância ao princípio da segurança jurídica, os prazos não podem ser alterados. Mas, vou repetir, só vai ser beneficiado aquele cuja ficha suja estiver em vigência até 7 de outubro. Quem teve condenação transitada em julgado depois disso, continua "sujo".


Fichas sujas 2

A situação poderia atingir, principalmente, políticos condenados por abuso de poder em 2012. Como as eleições naquele ano ocorreram em 7 de outubro, a inelegibilidade acabará em 7 de outubro de 2020. O pleito, antes da covid-19, estava marcado para 4 de outubro, o que poderia levar ao indeferimento do pedido de registro. Sei não, mas uma pulga surgiu agora aqui. Será que o Congresso não votou pelo adiamento para 15 de novembro mais preocupado em salvar essa gente do que, de fato, por causa da pandemia? Sei não.


Mulheres na política 1

Uma ação de incentivo à participação feminina nos espaços de poder e decisão foi lançada na sexta-feira (28), pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A campanha "Mais Mulheres na Política" tem como objetivo garantir que seja eleita ao menos uma vereadora em cada um dos 5,7 mil municípios brasileiros nas Eleições 2020. A iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) abrange ações que envolvem a disseminação de informações sobre o processo eleitoral. Também vai auxiliar as denúncias de casos de violência política.


Mulheres na política 2

O campo político, infelizmente, ainda é mesmo um clube do bolinha. Os partidos têm muita dificuldade em encontrar candidatas para cumprir a cota de participação feminina. Historicamente, aqui em Porto Ferreira, foram muito poucas as mulheres eleitas como representantes do povo. Vereadoras foram apenas seis: Otília Silva da Silveira, Maria Margarida Fermi, Sonia Regina Hulm Tavares, Tereza Angeluci, Edite Pereira e Patrícia Marques. Prefeita, apenas Renata Braga. Aliás, em 2012 foi o ano com mais mulheres eleitas: a prefeita Renata e as vereadoras Edite e Patrícia.


Afastamento confirmado

Por 14 votos a 1, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça manteve ontem o afastamento de Wilson Witzel por 180 dias. O governador do Rio havia sido tirado do cargo a partir de uma decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves em 28 de agosto. / estadão


Motivos do afastamento

Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de participar de um esquema de desvios em contratos públicos. O STJ justificou o afastamento temporário do político dizendo que a medida é necessária para que os supostos atos ilícitos cessassem.


Reação do afastado

"Compreendo a conduta dos magistrados diante da gravidade dos fatos apresentados. Mas reafirmo que jamais cometi atos ilícitos", reagiu Witzel após a confirmação do afastamento. O estado está nas mãos de Cláudio Castro, vice que também é suspeito de participar do esquema.


Renúncia coletiva

Sete procuradores da Lava Jato em São Paulo enviaram na quarta-feira um ofício ao procurador-geral da República Augusto Aras pedindo para se desligarem da força-tarefa. O motivo apontado foram desentendimentos com a procuradora-chefe da divisão que cuida da operação no Estado.


Enfim a proposta

O governo prometia entregar ontem sua reforma administrativa ao Congresso. A Proposta de Emenda à Constituição visa reformular a estrutura de carreiras de novos funcionários públicos. Mas nem tudo estará na PEC inicial. As mudanças devem ser apresentadas de forma fatiada aos parlamentares.