Motor de foguete criado em impressão 3D se mostra promissor em testes na Escócia
A escocesa Skyrora fez testes com um motor de foguete criadoemimpressão 3D. A peça é abastecida com combustível ecológico e ainda não foi colocada em prática em lançamentos reais, mas os testes já se mostram promissores. ASkyrora trabalha com lançamentos de satélites, e a peça chamada LEO é um motor com força de 3,5 kN, o qual será usado para levantar um foguete de 22 metros da própria companhia.
Já ocombustível ecológicoem questão se chamaEcosene e é feitoa partir de plástico,com o objetivo de diminuir o impacto ambiental causado peloprocesso de queima de combustível em lançamentos. A empresa comparou o impacto do uso do querosene tradicional com o Ecosene, que já mostrou emitir menor quantidade de gases de efeito estufa. Este é oatual objetivo da companhia, por sinal:reduzir a quantidadede dejetos de plástico no meio-ambiente ao transformá-los em combustível. Com a tecnologia, a empresa conseguiu criar até 600 kg de Ecosene com 1000 kg de plástico.
"Este combustível é feito de plástico não-reciclável, o qual, em outra situação,iria para os lixões", explica o Dr. Jack-James Marlow, gerente de engenharia da empresa. O combustível também é ideal para utilização em aparelhos auxiliares, como rebocadores espaciais ou unidades de manobra, com uma série de funções.
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Rendimento do combustível ecológico
O teste realizado na última semana pretendia calcular o aproveitamento do Ecosene em comparação ao querosene convencional. Segundo os dados da empresa, houve 45% menos emissão de gases do efeito estufa, o que é condizente com a proposta ecológica da companhia.
O combustível também se mostrou mais estável, não exigindo congelamento criogênico e podendoser armazenado em tanques por longos períodos. Com isso, o teste de fogo de 30 segundos do motor foi considerado um sucesso pela companhia.
Motor impresso em 3D
A tecnologia de impressão 3D para a criação do motor também é uma inovação da empresa. Isso permitiu que a Skyrora pudesse acoplar canais de resfriamento já nas próprias paredes das câmaras de combustível. Assim, o motorexigemenos peças e pode ser menor do que o tradicional.
Toda a tecnologiaque está sendo testada pela empresa britânicadeve ser aplicada na prática noprimeiro lançamento do foguete Skyrora XL, o que acontecerá somente em 2022.
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