Produtor de projeto de escritor ferreirense, fala sobre a atualidade do cinema nacional

Participar do cinema, fazendo ou investindo, é fazer com que o brilho da arte seja refletido em todos os cantos

Dentro do protagonismo do cinema nacional no mundo, ele foi incisivo ao dizer que é bastante difícil competir com o cinema mundial, principalmente, o norte americano. O escritor ferreirense Alex de Souza Magalhães, tem apresentando seu projeto Vidas Humanas Importam, na busca por empresas parceiras para filmagens do longa. Nesse processo de divulgação, o produtor de cinema, Marcos Amadeu, que é produtor executivo da Everest Filmes, fala sobre o papel da produtora no mundo cinematográfico, que tipos de filmes já produziu, o que as empresas podem esperar do projeto, Vidas Humanas importam. Além dos caminhos a serem trilhados pelo cinema brasileiro para que ganhe protagonismo mundial e suas considerações para os amantes dos filmes produzidos no Brasil.

Amadeu explica que a Everest Filmes é uma produtora de conteúdo audiovisual com foco voltado a linguagem cinematográfica. O compromisso da produtora é criar ideias originais e inovadoras, inserindo sua arte e o olhar cinematográfico que é parte da essência. Dar vida às ideias produzindo filmes publicitários, institucionais, documentários, clipes musicais, curtas e longas metragens, além de séries e animações em 2D e 3D. Sobre o roteiro de Vidas Humanas Importam, ele diz ser a oportunidade de fazer cinema. Esse foi o aspecto decisivo para prever a produção desse roteiro. "Como dissemos, a nossa essência é cinema. A maioria de nossas produções hoje, são voltadas a publicidade e o meio corporativo, por questão de sobrevivência e de manter acessa a chama da produção, comenta Amadeu".

Assim ele mostra a ligação inevitavelmente entre cinema e publicidade, o que faz com o projeto Vidas Humanas Importam, interessa as empresas, que investem em cinema para buscar principalmente, visibilidade e agregar sua marca ou produto ao meio cultural cinematográfico. Esse projeto, com certeza, vai engrandecer as empresas parceiras.

O produtor da Everest mostra o caminho que existe no Brasil para a cultura em geral, que é através das leis de incentivo à cultura, que estabelecem abatimento nos impostos para aqueles que investem em cinema. Não deixa de enaltecer a troca, que ele considera justa, pois aqueles que investem, vêm seu imposto dando resultado.

Pois a visão é de indústria e não de troca de impostos versus cultura. As empresas de cinema no mundo, investem, produzem e depois buscam os resultados. No Brasil, o setor é muito restrito a algumas empresas que detém o domínio de divulgação e do mercado de salas de cinema. Tais empresas são ligadas as grandes corporações de comunicação, mídia e, infelizmente, ao meio político nacional. No entanto, não deixa de ressaltar sua visão crítica quanto a cultura no Brasil, que segundo ele, é muito pouco valorizada e muitas vezes prostituída pelos meios comerciais que visam apenas lucro. Basta ver como o nível de roteiros produzidos para o cinema, na maioria são baseados em histórias que "realmente valorizam" a cultura. Muito besteirol e pouca criatividade. Mas sem deixar de ressaltar sua paixão pela arte, Amadeu pontua: "A arte é apaixonante para quem pratica. E quando o artista é reconhecido pelo seu trabalho, quando as pessoas sorriem e aplaudem, ele sente que, mesmo com todas as dificuldades que se enfrentam para chegar ao resultado, valeu a pena chegar até aqui. Participar do cinema, fazendo ou investindo, é fazer com que o brilho da arte seja refletido em todos os cantos".

Por fim, ele completa mostrando o trabalho da Everest Filmes, que tem como meta, atingir os pontos mais altos no negócio cinematográfico. Dividindo esse objetivo com todo aquele que quer somar talentos e criatividade, para gerar soluções audiovisuais com resultados surpreendentes.